A formação de engenheiros no Brasil continua, mesmo após os investimentos dos últimos anos no sistema federal de ensino, muito aquém das necessidades. Todos os cursos de Engenharia do Brasil oferecem menos de 120 mil vagas, apenas 4% do total. Percentual irrisório, se comparado com outros países.
Na China os engenheiros são 40% de todos os formandos, na Coréia do Sul os formandos em Engenharia perfazem 26%. No Japão se formam em Engenharia 19,7% dos alunos. O México gradua 14,3% dos alunos em Engenharia.
Entre julho de 2008 e agosto de 2009 foram autorizados 589 cursos pelo Ministério da Educação, mas apenas 13% eram de Engenharia. Somente 52 cursos de Engenharia são ofertados entre os 283 cursos existentes nas treze novas universidades federais inauguradas no atual governo.
As instituições privadas, que tiveram um crescimento elevado no governo anterior, graduam 75% de todos os alunos no País, mas a qualidade, em geral, é baixa. Boa parte dos cursos são de curta duração e, na prática, não há mais seleção para entrada.
Informações do Ministério da Educação indicam que o número de alunos que fizeram vestibular para a área de Engenharia Civil, por exemplo, cresceu 86% em três anos, até 2008. Já as vagas cresceram apenas 49,6%. A razão de candidatos por vaga atingiu 3,5 em média, no País, e chegou a 8,4 para as universidades públicas.
A Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), por exemplo, tem uma demanda de 13,6 candidatos por vaga. A Universidade de Campinas (Unicamp), uma das mais concorridas, conta com 27,4 alunos por vaga em Engenharia Civil.
Como consequência, há carência de engenheiros civis no mercado de trabalho, como demonstram estudos da Fundação Getúlio Vargas (FGV Projetos), da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Abrir vagas em Engenharia Civil tem um custo elevado. Segundo o Centro Universitário da FEI, em São Paulo, a construção de um laboratório é um investimento de R$ 2 milhões. Devido à redução na procura por vagas na década passada, quando o crescimento do país foi pequeno, muitas instituições privadas deixaram de investir.
Fonte: JC online
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