Os calouros aprovados no Exame do Ensino Médio (Enem) em universidades federais pelo Brasil encontraram uma série de obstáculos para se instalar nas cidades para onde se mudaram, no início do ano letivo. Aluguéis caros e condição econômica fizeram com que muitos passassem aperto em seus novos endereços.
De acordo com o vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Tiago Ventura, de 23 anos, a moradia estudantil se tornou, nos últimos anos, uma das principais bandeiras da entidade, por conta da expansão do acesso ao ensino superior. "Já estamos travando esse diálogo com o MEC e com universidades. Queremos destinação específica de 14% da verba da universidade para assistência estudantil", afirmou Ventura, para quem a construção de residências, restaurantes e até creches dentro do câmpus seriam prioridades.
A discussão sobre a política de assistência estudantil foi pauta de reivindicação da UNE durante a Conferência Nacional da Educação (Conae), realizada em março. Ventura, que estuda Direito da Federal do Pará, lembra que foi aprovada durante o encontro a criação de pró-reitorias de assistência estudantil. "Vamos cobrar do governo tudo isso."
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