quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Inscrições UFPE começam 28/08

As incrições para o Vestibular 2010 da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) começam no dia 28 e podem ser feitas até o dia 24 de setembro. Só poderão fazer as inscrições os alunos que estiverem inscritos no Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), que corresponde à primeira fase de avaliação. Serão oferecidas 6.517 vagas em 89 cursos, distribuídos nos câmpus Recife, Agreste e Vitória de Santo Antão.

Como no ano passado, as inscrições só poderão ser feitas através da internet. Automaticamente, o site da Covest vai gerar um boleto bancário, no valor de R$ 70, que poderá ser pago em qualquer agência do Banco do Brasil. Após efetuar o pagamento, o estudante deve confirmar a inscrição através do site. A taxa poderá ser paga até o dia 25 de setembro, um dia após o prazo final das inscrições. Em entrevista coletiva, realizada nesta quinta-feira (20), na sede da Comissão de Vestibular (Covest), a presidente da instituição, Lícia Maia, espera manter o número de inscritos no ano passado - 53 mil - ou até aumentar. "Ao contrário de exames anteriores, o fera poderá optar por mais de uma instituição federal, então poderemos ter mais inscrições", afirmou.

Durante o preenchimento do formulário eletrônico, será permitido fazer o upload de uma foto, que deverá ser anexada à inscrição. Se não for possível enviar o arquivo, o estudante poderá colar a foto no próprio Comunicado de Confirmação de Inscrição (CCI), que será entregue ao fiscal no primeiro dia de prova. A impressão é responsabilidade do fera.

Como anunciado anteriormente, além do novo Enem, que irá substituir a primeira etapa da UFPE, a Federal de Pernambuco terá três novos cursos. O câmpus Recife passa a oferecer sistemas de informação e engenharia de materiais. A unidade de Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata, irá contar com bacharelado em educação física.

ISENÇÃO - As solicitações de isenção da taxa de inscrição já poderão ser feitas a partir da próxima semana, de segunda-feira (24) até quarta-feira (26). Das 15 mil isenções que serão concedidas, 10 mil são de 100% e 5 mil de 50% do valor (R$ 35).

A novidade é que, neste ano, só poderão pedir o benefício os estudantes do 3° ano do ensino médio. Quem já concluiu, mesmo que em escola pública, não terá direito ao benefício. "O sistema público de Pernambuco tem 94 mil alunos que estão concluindo este ano. Queremos dar oportunidade a esse público, que nunca fez o exame", explicou Lícia Maia.

Para solicitar a isenção, também é necessário estar inscrito no Enem, ter feito os três anos do ensino médio em colégio público e estar inscrito na base do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), do Ministério de Desenvolvimento Social. No caso dos alunos que ainda não estão inscritos e que, portanto, não têm o Número de Identificação Social (NIS), será necessário provar que é membro de família com renda mensal per capita de até meio salário mínimo (R$ 232,50) ou que possua renda familiar mensal de até três salários mínimos (R$ 1.395).

O edital de isenção estará disponível no site da Covest a partir desta sexta-feira (21).

PROVAS - A primeira fase do vestibular da UFPE, substituído pelo novo Enem, será nos dias 3 e 4 de outubro, enquanto as provas da segunda fase serão aplicadas nos dias 20 e 21 de dezembro.

Como divulgado anteriormente, não haverá ponto de corte na primeira etapa. No Enem, o fera responderá a 180 questões, além de fazer uma redação. Ao contrário da tradicional prova da primeira fase, neste ano, não há língua estrangeira.

No primeiro dia da segunda fase, os candidatos farão provas de português 1 (duas discursivas), língua estrangeira 1 (oito questões) e uma específica (história ou qímica). No segundo dia, serão respondidas apenas questões de disciplinas específicas, de acordo com o curso escolhido.

A expectativa é que até o dia 4 de dezembro, o Ministério da Educação (MEC) divulgue para as comissões de vestibular as notas objetivas do Enem. As notas das redações saem até o dia 8 de janeiro. Desta forma, o listão da UFPE será divulgado até o dia 31 de janeiro.

CRONOGRAMA DO VESTIBULAR 2010

24/08 a 26/08 Solicitação de isenção da taxa de inscrição
28/08 a 24/09 Período de inscrição
19/09 Publicação da relação dos candidatos beneficiados com a isenção
21/09 a 24/09 Inscrição dos candidatos que obtiveram isenção
25/09 - Último dia para pagamento do boleto referente à taxa de inscrição
- Último dia para pessoas com necessidades especiais pedirem atendimento especial
03/10 a 04/10 Primeira fase - Enem
08/11 Teste de habilidades específicas - solfejo- para os candidatos aos cursos de música (bacharelado e licenciatura)
Até 11/11 Divulgação dos resultados da prova de solfejo
15/11 - Teste de habilidades específicas - instrumento - para todos os candidatos ao curso de música
- Teste de aptidão para os candidatos ao curso de dança
Até 18/11 - Resultado do teste de habilidade em música
- Resultado do teste de aptidão para dança
20 e 21/12 Segunda fase
22/12 Data limite para apresentação de recursos do gabarito das provas objetivas
Até 31/01/2010 Divulgação do listão

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Cursos de curta duração

Houve um tempo em que nada poderia ser mais promissor para entrar no mercado de trabalho, em qualquer profissão, que um diploma de bacharelado ou licenciatura. Hoje, as condições desse mercado são bem mais complexas e, dependendo do tipo de atividade que se vai desenvolver, pode ser mais interessante buscar caminhos acadêmicos alternativos. Os cursos superiores de curta duração são uma dessas opções. Por sinal, em alta, pois a cada dia ganham mais adeptos não só no Brasil, mas também na Europa e nos Estados Unidos, onde a procura por eles já é praticamente a mesma verificada em relação ao bacharelado e à licenciatura. O motivo do sucesso é simples: esses cursos são formatados para durar menos tempo – dois a três anos – e ter foco total nas necessidades do mercado de trabalho. Por isso, são invariavelmente voltados para a prática da profissão. Para quem são indicados Esses cursos são uma opção sob medida, por exemplo, para quem já está no mercado de trabalho e necessita aprofundar conhecimentos ou adquirir o diploma superior na área em que atua para poder crescer na carreira. Mas não são apenas pessoas com esse perfil que têm se interessado. Hoje muitos jovens que acabaram de concluir o ensino médio pensam nos cursos superiores de curta duração – os tecnólogos ou os seqüenciais - como opção de formação superior. Não só para economizar tempo, mas para dedicar-se ao estudo de algo que o mercado está visivelmente necessitado. Isso porque as instituições que oferecem seqüenciais e tecnólogos estão constantemente mapeando demandas novas e específicas nas diversas áreas para atender a essas necessidades de formação, muitas vezes distintas daquelas oferecidas nas graduações tradicionais. “Com isso abre-se um horizonte para que surjam estudantes de diversas faixas etárias, um sistema de educação continuada e de qualificação voltado também para aqueles indivíduos que já possuem um saber prático no mundo do trabalho, mas carecem de uma formação acadêmica”, opina Rubens Martins, coordenador do Departamento de Supervisão da Educação Superior da Secretaria de Educação Superior do MEC (Sesu). Práticos e dirigidos para as necessidades do mercado, os cursos tecnólogos preparam profissionais para antigas e novíssimas áreas Desde que surgiram, os cursos superiores de tecnologia, ou simplesmente cursos tecnólogos, têm brigado para ganhar respeito e valorização. Quem faz um deles não tem dúvida: é uma opção muito interessante para ganhar uma formação específica, com foco total no mercado de trabalho e geralmente possível de ser concluído em bem menos tempo do que uma graduação tradicional. Para se ter uma ideia do crescimento desses cursos, em 2000 o estudante podia contar com 364 opções em todo o país. Hoje, são mais de 3.500, algumas em áreas do conhecimento que nunca se imaginou estudar no passado, como Ciências Eqüinas e Produção de Música Eletrônica. “Finalmente a educação profissional e tecnológica em nosso país está merecendo a importância estratégica de que já desfruta em muitos países”, comemora Paulo Roberto Wollinger, coordenador-geral de Desenvolvimento e Modernização do Ministério da Educação (MEC). Os tecnólogos representam 16% das opções no universo da graduação, um número que começa a se aproximar dos 20% que existe em países desenvolvidos. Oficializados pelo MEC, eles são incluídos na modalidade de Educação Profissional e recebem supervisão da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec). Características Os cursos superiores de tecnologia, como o nome diz, conferem aos alunos diploma de nível superior. Isso significa, na prática, que ele pode se apresentar como candidato para qualquer vaga que exija a formação universitária, desde que não haja restrição quanto a uma área específica. Nas universidades, os cursos superiores de tecnologia são equivalentes ao bacharelado e à licenciatura, permitindo que o aluno faça qualquer tipo de pós-graduação depois de sua conclusão. Outra vantagem dos cursos tecnólogos é a duração. Com algumas exceções, que exigem até quatro anos de estudo, a maior parte não se prolonga além dos três e alguns chegam a durar apenas dois anos. Isso acontece porque o foco do curso é sempre voltado para as necessidades do mercado de trabalho. Por isso, o estudo é concentrado e extremamente ligado á prática – tanto que o estágio é geralmente o ponto alto da empreitada. “As graduações tecnológicas são recortes do mundo do trabalho, elas aprofundam estudos e soluções, por meio da pesquisa aplicada, em atividades profissionais”, explica Paulo Roberto Wollinger, coordenador-geral de Desenvolvimento e Modernização do Ministério da Educação (MEC). “Em geral, abrangem o domínio, o aprimoramento e o gerenciamento de equipamentos, instrumentos e métodos na realização de suas atividades.” voltar Perfil do aluno Segundo Denise de Cássia Simitan Barros, coordenadora dos cursos tecnológicos da Universidade Paulista (Unip) em São Paulo, o perfil dos alunos que procuram os cursos tecnólogos é diferenciado em relação ao dos estudantes da graduação tradicional. “São, em geral, pessoas mais velhas, 80% já trabalham e procuram o curso ou para obter um diploma na área em que atuam ou para aumentar um conhecimento específico", diz. Uma pesquisa da Associação Nacional de Educação Tecnológica (Anete) confirma essa tendência. De acordo com o levantamento, a demanda por esses cursos é grande entre pessoas com idade média de 29 anos, que já possuem experiência no mercado mas ainda não têm formação superior. Esse modelo de aluno ainda é predominante, mas pessoas mais jovens também estão optando por esse tipo de graduação. A opinião de quem faz O paulista Dorival Timóteo Leite, de 54 anos, já tinha experiência profissional, mas não possuía formação superior. Policial militar aposentado, ele cursa o superior tecnológico em Gestão em Segurança Empresarial e Patrimonial na Universidade Paulista (Unip). Teve a idéia de ingressar em um curso tecnólogo quando montou, por conta própria, sua empresa de segurança. “Sempre desejei fazer uma faculdade, mas não queria um curso prolongado porque não sou mais nenhum menino e seria difícil cursar toda uma graduação tradicional”, justifica. “Esse curso me dá mais dinâmica e aumenta minha capacidade de comunicação no mercado.” O tempo também foi o fator determinante na decisão do estudante baiano Fillype Jorge Bezerra Marques, de 21 anos, que cursa o tecnólogo de Mecânica (Mecatrônica Industrial) na Faculdade de Tecnologia Senai Cimatec , em Salvador (BA). Apesar da pouca idade, preferiu um curso mais rápido e voltado para a prática, pensando no retorno rápido de seu investimento. “Dá para trabalhar um ano e meio antes dos alunos que cursam Engenharia”, comemora. “Acho que, na hora de entrar no mercado, as chances do tecnólogo e do engenheiro são as mesmas”, arrisca Fillype, que já atua como técnico do Senai, ministrando aulas e fazendo consultorias em empresas. É comum ver pessoas com mais de 30 anos nas salas de aula de cursos tecnólogos. A secretária Cláudia Santiago Rezende Santos, de 39 anos, por exemplo, está no primeiro período do Curso Superior de Tecnologia em Secretariado da Universidade Vale do Rio Doce (Univale-MG) em Governador Valadares. “Queria estudar para me aperfeiçoar e por exigência do mercado, mas precisava conciliar a casa, minha família, o trabalho, e vi que precisava de um curso rápido e direcionado”, lembra. “O tecnólogo é dinâmico e o que aprendo na aula uso rapidamente no meu dia-a-dia profissional. Tanto que melhorei muito tarefas que envolviam escrita e atendimento”, conta. Ela diz, ainda, que em sua classe os alunos têm idade de 18 a 50 anos. “Isso cria um universo muito rico”, afirma História e evolução Originalmente, os cursos tecnólogos eram de fato voltados exclusivamente para o setor de tecnologia, ou seja, focados no incremento de áreas de infra-estrutura essenciais para a economia do país. Mas o conceito se expandiu e os serviços e estudos ambientalistas, por exemplo, começaram a entrar de forma pesada na grade de opções. Tudo começou em 1996, a partir da nova Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da Educação Nacional, quando esse modelo de curso foi reconhecido como superior e passou a dar direito a uma pós, lato ou stricto sensu, e assumiu um caráter mais amplo, passando a integrar a Educação Profissional de Nível Tecnológico. Atualmente, ao lado de cursos tradicionais como Automação e Controle e Mecânica, há cursos para formação de tecnólogos em áreas diversas, como agropecuária, artes, comércio, comunicação, construção civil, design, gestão, informática, meio ambiente, saúde, telecomunicações, turismo e hotelaria.

Dicas para o ENEM

A prova do Enem: leitura, interpretação, e raciocínio.

Mas é possível se preparar para essa avaliação praticando a leitura em textos coloquiais e formais, quadrinhos, diagramas e gráficos etc; mantendo-se atualizado através dos meios de comunicação; praticando a escrita, elaborando redações.

Estar "antenado" sobre os assuntos do momento, como questões relativas ao aquecimento global, à futura escassez de água, à demanda por formas alternativas de energia é sempre bom. Há outros assuntos que podem render temas para a redação como a relação entre esporte, educação e transformação social, educação e violência, etc. Mas "estar por dentro" desses assuntos não garante resultados positivos se o aluno não souber como lidar com esses conhecimentos e resolver problemas da forma como serão apresentados na prova.

Como é uma prova que privilegia leitura, os principais erros cometidos pelos alunos são decorrentes da falta de atenção e compreensão adequadas das propostas das questões. Portanto, não tenha medo e muito menos pressa de ler para que você potencialize a compreensão e tenha maiores chances de sucesso.

Com relação à véspera da prova, procure seguir seu ritmo normal, sem cometer excessos. Não invente nem tente seguir "receitas milagrosas" para melhorar seu rendimento na prova. Durma bem, acorde cedo, alimente-se adequadamente antes de sair de casa. Saia com antecedência para chegar dentro do horário e suprimir fatores adicionais de estresse. Ao iniciar a prova, concentre-se na leitura, tenha calma e paciência. E aproveite todo o tempo disponível para fazê-la. Não tenha pressa em sair da sala e não se preocupe com os colegas ao lado. Nessa prova eles não são seus concorrentes. A batalha é sua e por você mesmo. É uma questão de superação pessoal. Boa sorte e boa prova!


Estar "antenado" sobre os assuntos do momento, como questões relativas ao aquecimento global, à futura escassez de água, à demanda por formas alternativas de energia é sempre bom. Há outros assuntos que podem render temas para a redação como a relação entre esporte, educação e transformação social, educação e violência, etc. Mas "estar por dentro" desses assuntos não garante resultados positivos se o aluno não souber como lidar com esses conhecimentos e resolver problemas da forma como serão apresentados na prova.

Como é uma prova que privilegia leitura, os principais erros cometidos pelos alunos são decorrentes da falta de atenção e compreensão adequadas das propostas das questões. Portanto, não tenha medo e muito menos pressa de ler para que você potencialize a compreensão e tenha maiores chances de sucesso.

Com relação à véspera da prova, procure seguir seu ritmo normal, sem cometer excessos. Não invente nem tente seguir "receitas milagrosas" para melhorar seu rendimento na prova. Durma bem, acorde cedo, alimente-se adequadamente antes de sair de casa. Saia com antecedência para chegar dentro do horário e suprimir fatores adicionais de estresse. Ao iniciar a prova, concentre-se na leitura, tenha calma e paciência. E aproveite todo o tempo disponível para fazê-la. Não tenha pressa em sair da sala e não se preocupe com os colegas ao lado. Nessa prova eles não são seus concorrentes. A batalha é sua e por você mesmo. É uma questão de superação pessoal. Boa sorte e boa prova!

Temas do dia-a-dia para treinar redação

1) Relações humanas no século XXI
"Até o final do século XX, o mundo mudava a cada século. Hoje, com o avanço da tecnologia, o mundo muda a cada ano. Para onde o mundo está se encaminhando? Que perspectivas podemos ter em relação à política e às relações humanas no século XXI?"

2) Norma culta do português
"Os efeitos da normal culta favorecem os mais bem remunerados? Quais são as dificuldades que os alunos têm? O Enem convidaria o aluno a refletir sobre o tema."

3) Auto-estima dos brasileiros
"O Brasil perdeu a Copa do Mundo de 2006. O futebol, que sempre foi bem, decepcionou. Como fica a auto-estima do povo brasileiro depois de uma derrota em uma área que gera tanto orgulho? O que esperar de outras áreas que nunca foram motivo de orgulho, como política, educação, saúde?"

4) Conceito de verdade e mentira na vida dos brasileiros
"Todo mundo conhece o 'jeitinho brasileiro'. Ele ajuda ou prejudica o dia-a-dia dos brasileiros? Vale a pena uma mentirinha para levar certas vantagens?"