sexta-feira, 30 de julho de 2010

Atualidades nos vestibulares

  Temas da atualidade estão cada vez mais presentes nos principais vestibulares do país. Entre tantos fatos e notícias fica difícil identificar qual assunto é mais relevante para as provas. Segundo Vera Lúcia da Costa Antunes, coordenadora geral do curso e colégio Objetivo, “as questões mais cobradas podem ser encontradas nos cadernos [dos jornais] de economia, mundo e meio ambiente”.
  A relação dos fatos com os conceitos teóricos é de complementaridade. “No vestibular não cai só atualidade, o aluno tem que saber e dominar os conceitos envolvidos na notícia. Ele precisa ler e interpretar o mundo por meio de temas atuais”, explica Vera Lúcia.
  As questões de atualidades costumam ser cobradas de maneira interdisciplinar. “O petróleo, por exemplo, pode ser explorado como fonte de energia; envolve conceitos de química, física, geografia e biologia. É um tema que permite confeccionar questões interdisciplinares bem relacionadas com assuntos atuais”, explica Adilson Garcia, educador e um dos diretores do colégio Vértice.
  E em ano de eleição, vale ficar de olho no noticiário de política? Os fatos em si não costumam ser alvo de avaliação. No entanto, o professor Adilson orienta: “é interessante notar como os articulistas tentam transmitir a compreensão de um fato, relacionando-os com outros acontecimentos”. A habilidade pode ser útil para ler a parte do noticiário que costuma estar mais presente nas questões.

Por que estudar atualidades? 

  O que as universidades buscam com as questões de atualidades é ter “um futuro profissional que saiba de tudo que acontece no planeta”, diz a professora Vera. “É uma maneira de exigir uma formação mais ampla e uma visão crítica do candidato. Tem que saber interpretar uma notícia, acompanhar o que esta acontecendo por jornais impressos, internet e outras mídias”.

  Segundo Garcia, a busca por conhecimento não pode acontecer só em cima de livros e apostilas. “O aluno deve buscar fontes variadas de informação, como jornais, revistas, internet, museus e exposições”, afirma.

Fonte: UOL

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