Os feras que não tiveram o nome publicado no listão de aprovados ainda podem conquistar uma vaga nas universidades. A esperança desses estudantes está nos remanejamentos. E para tornar o sonho ainda mais real, um grupo de alunos, pais e professores decidiram se mobilizar. O trabalho deles começa nos dias de matrículas e é convencer o estudante que foi aprovado em mais de uma instituição pública a liberar uma das vagas para quem pode ser remanejado.
Aprovada no vestibular de Medicina da Universidade de Pernambuco (UPE) e da Universidade Federal de Pernambuco, Aline Costa Pinheiro, teve dois compromissos nesta quinta-feira (10). “Um é fazer a matrícula da Federal e o outro é cancelar minha vaga na UPE, porque eu passei no mesmo curso nas duas universidades”, afirma.
Quem por pouco não foi aprovado espera que aqueles que passaram em mais de um vestibular abram mão de uma das universidades. Só com isso é possível fazer o remanejamento. Para evitar este desperdício de vagas, há 17 anos, alguns professores, alunos e pais criaram o Grupo de Apoio aos Remanejáveis (Gare).
O trabalho do Gare começa quando as universidades públicas, de todo o Brasil, divulgam as listas com o nome dos aprovados. A partir daí, é feita uma busca por aqueles que aparecem em mais de uma. Identificados os candidatos, vem a parte mais difícil: localizar cada um deles e mostrar a importância de fazer a matrícula em apenas uma das universidades.
É fácil achar quem está nesta missão. Todos vestem um colete verde e acompanham de perto a matrícula nas principais universidades. “O verde representa a esperança”, justifica o voluntário Leonardo Campello.
Esperança e cuidado para explicar que, há dois anos, existe uma lei que proíbe que um mesmo aluno ocupe duas vagas em cursos iguais de instituições públicas diferentes. E ninguém quer perder essas pessoas de vista.
“Anotamos nome, telefone, e-mail para contato. Porque se a pessoa passou na Federal e na UPE, para a gente ter um posterior contato, para saber qual universidade ela vai preferir, se a Federal ou a UPE”, disse a voluntária Laila Carvalho.
E tanto esforço, dá resultado. “Em 2008, tivemos uma média de 123 remanejamentos no curso de Medicina. Em 2009 foram 121 e em 2010 nós tivemos 120, mais ou menos. É um trabalho com muito resultado, mas agora é preciso que haja conscientização da sociedade em virtude de que é um trabalho muito grande e nós temos poucas andorinhas trabalhando”, destacou a presidente do Gare, Deuzani Leão.
Ela disse ainda que o trabalho está se modernizando e pode ajudar ainda mais os estudantes. “Até o ano passado nós fazíamos um trabalho de formiguinha, era manual. Hoje, nós estamos fazendo o trabalho com sistema. Trabalhamos com um Excel e depois que sai o resultado do vestibular, duas ou três horas depois, nós já temos todos os cruzamentos com os vestibulares que saíram anteriormente. Então é um trabalho muito rápido em virtude da tecnologia”, finaliza.
Aprovada no vestibular de Medicina da Universidade de Pernambuco (UPE) e da Universidade Federal de Pernambuco, Aline Costa Pinheiro, teve dois compromissos nesta quinta-feira (10). “Um é fazer a matrícula da Federal e o outro é cancelar minha vaga na UPE, porque eu passei no mesmo curso nas duas universidades”, afirma.
Quem por pouco não foi aprovado espera que aqueles que passaram em mais de um vestibular abram mão de uma das universidades. Só com isso é possível fazer o remanejamento. Para evitar este desperdício de vagas, há 17 anos, alguns professores, alunos e pais criaram o Grupo de Apoio aos Remanejáveis (Gare).
O trabalho do Gare começa quando as universidades públicas, de todo o Brasil, divulgam as listas com o nome dos aprovados. A partir daí, é feita uma busca por aqueles que aparecem em mais de uma. Identificados os candidatos, vem a parte mais difícil: localizar cada um deles e mostrar a importância de fazer a matrícula em apenas uma das universidades.
É fácil achar quem está nesta missão. Todos vestem um colete verde e acompanham de perto a matrícula nas principais universidades. “O verde representa a esperança”, justifica o voluntário Leonardo Campello.
Esperança e cuidado para explicar que, há dois anos, existe uma lei que proíbe que um mesmo aluno ocupe duas vagas em cursos iguais de instituições públicas diferentes. E ninguém quer perder essas pessoas de vista.
“Anotamos nome, telefone, e-mail para contato. Porque se a pessoa passou na Federal e na UPE, para a gente ter um posterior contato, para saber qual universidade ela vai preferir, se a Federal ou a UPE”, disse a voluntária Laila Carvalho.
E tanto esforço, dá resultado. “Em 2008, tivemos uma média de 123 remanejamentos no curso de Medicina. Em 2009 foram 121 e em 2010 nós tivemos 120, mais ou menos. É um trabalho com muito resultado, mas agora é preciso que haja conscientização da sociedade em virtude de que é um trabalho muito grande e nós temos poucas andorinhas trabalhando”, destacou a presidente do Gare, Deuzani Leão.
Ela disse ainda que o trabalho está se modernizando e pode ajudar ainda mais os estudantes. “Até o ano passado nós fazíamos um trabalho de formiguinha, era manual. Hoje, nós estamos fazendo o trabalho com sistema. Trabalhamos com um Excel e depois que sai o resultado do vestibular, duas ou três horas depois, nós já temos todos os cruzamentos com os vestibulares que saíram anteriormente. Então é um trabalho muito rápido em virtude da tecnologia”, finaliza.
3 opiniões:
Como eu consigo o telefone para contato com algum integrante desse grupoW Obrigada!
Estou precisando de ajuda no remanejamento da UFPE.
Tambem gostaria de entrar em contato com alguem deste grupo o quanto antes.Existe algum blog ou site deles ?
Temos um blog sim, basta colocar no google: GARE 2012
Postar um comentário