sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Concorrência 2010 IFPE (Antigo cefet-pe)

O Vestibular do IFPE será realizado neste domingo (13/12) às 9h (Horário local)

Campus: RECIFE
Modalidade/Curso/Concorrência
PROEJA 1001 - 1ª ENTRADA - REFRIGERAÇÃO E AR CONDICIONADO - NOITE 3,83
PROEJA 1002 - 1ª ENTRADA - ELETROTÉCNICA - NOITE 7,78
PROEJA 1003 - 1ª ENTRADA - MECÂNICA - NOITE 6,33
PROEJA 1004 - 2ª ENTRADA - ELETROTÉCNICA - NOITE 4,33
INTEGRADO 2001 - 1ª ENTRADA - EDIFICAÇÕES - MANHÃ 21,20
INTEGRADO 2002 - 1ª ENTRADA - QUÍMICA INDUSTRIAL - MANHÃ 19,00
INTEGRADO 2003 - 1ª ENTRADA - ELETROTÉCNICA - MANHÃ 11,20
INTEGRADO 2004 - 1ª ENTRADA - ELETROTÉCNICA - TARDE 6,98
INTEGRADO 2005 - 1ª ENTRADA - MECÂNICA - MANHÃ 12,85
INTEGRADO 2006 - 1ª ENTRADA - ELETRÔNICA - MANHÃ 15,78
INTEGRADO 2007 - 1ª ENTRADA - SANEAMENTO AMBIENTAL - TARDE 9,25
INTEGRADO 2008 - 2ª ENTRADA - EDIFICAÇÕES - TARDE 11,35
INTEGRADO 2009 - 2ª ENTRADA - QUÍMICA INDUSTRIAL - MANHÃ 10,85
INTEGRADO 2010 - 2ª ENTRADA - MECÂNICA - TARDE 9,55
INTEGRADO 2011 - 2ª ENTRADA - ELETRÔNICA - TARDE 7,33
INTEGRADO 2012 - 2ª ENTRADA - ELETROTÉCNICA - MANHÃ 5,93
INTEGRADO 2013 - 2ª ENTRADA - ELETROTÉCNICA - TARDE 6,55
INTEGRADO 2014 - 2ª ENTRADA - SEGURANÇA DO TRABALHO - MANHÃ 23,28
INTEGRADO 2015 - 2ª ENTRADA - SEGURANÇA DO TRABALHO - TARDE 15,28
INTEGRADO 2016 - 2ª ENTRADA - SANEAMENTO AMBIENTAL - MANHÃ 10,38
SEQUENCIAL 3001 - 1ª ENTRADA - EDIFICAÇÕES - MANHÃ 5,90
SEQUENCIAL 3002 - 1ª ENTRADA - EDIFICAÇÕES - TARDE 4,13
SEQUENCIAL 3003 - 1ª ENTRADA - EDIFICAÇÕES - NOITE 7,00
SEQUENCIAL 3004 - 1ª ENTRADA - QUÍMICA INDUSTRIAL - TARDE 7,45
SEQUENCIAL 3005 - 1ª ENTRADA - QUÍMICA INDUSTRIAL - NOITE 6,98
SEQUENCIAL 3006 - 1ª ENTRADA - ELETROTÉCNICA - NOITE 8,28
SEQUENCIAL 3007 - 1ª ENTRADA - MECÂNICA - MANHÃ 6,13
SEQUENCIAL 3008 - 1ª ENTRADA - MECÂNICA - TARDE 3,30
SEQUENCIAL 3009 - 1ª ENTRADA - REFRIGERAÇÃO E AR CONDICIONADO - TARDE 1,15
SEQUENCIAL 3010 - 1ª ENTRADA - REFRIGERAÇÃO E AR CONDICIONADO - NOITE 2,40
SEQUENCIAL 3011 - 1ª ENTRADA - SEGURANÇA DO TRABALHO - MANHÃ 13,55
SEQUENCIAL 3012 - 1ª ENTRADA - SEGURANÇA DO TRABALHO - NOITE 12,25
SEQUENCIAL 3013 - 1ª ENTRADA - SANEAMENTO AMBIENTAL - MANHÃ 4,15
SEQUENCIAL 3014 - 1ª ENTRADA - SANEAMENTO AMBIENTAL - NOITE 3,43
SEQUENCIAL 3015 - 1ª ENTRADA - TELECOMUNICAÇÕES - TARDE 4,63
SEQUENCIAL 3016 - 1ª ENTRADA - TELECOMUNICAÇÕES - NOITE 7,00
SEQUENCIAL 3017 - 2ª ENTRADA - EDIFICAÇÕES - MANHÃ 5,05
SEQUENCIAL 3018 - 2ª ENTRADA - EDIFICAÇÕES - TARDE 4,45
SEQUENCIAL 3019 - 2ª ENTRADA - EDIFICAÇÕES - NOITE 7,00
SEQUENCIAL 3020 - 2ª ENTRADA - QUÍMICA INDUSTRIAL - TARDE 7,65
SEQUENCIAL 3021 - 2ª ENTRADA - QUÍMICA INDUSTRIAL - NOITE 7,05
SEQUENCIAL 3022 - 2ª ENTRADA - ELETROTÉCNICA - NOITE 7,88
SEQUENCIAL 3023 - 2ª ENTRADA - MECÂNICA - TARDE 4,00
SEQUENCIAL 3024 - 2ª ENTRADA - MECÂNICA - NOITE 10,38
SEQUENCIAL 3025 - 2ª ENTRADA - ELETRÔNICA - NOITE 7,73
SEQUENCIAL 3026 - 2ª ENTRADA - REFRIGERAÇÃO E AR CONDICIONADO - TARDE 1,65
SEQUENCIAL 3027 - 2ª ENTRADA - REFRIGERAÇÃO E AR CONDICIONADO - NOITE 2,48
SEQUENCIAL 3028 - 2ª ENTRADA - SEGURANÇA DO TRABALHO - TARDE 11,78
SEQUENCIAL 3029 - 2ª ENTRADA - SEGURANÇA DO TRABALHO - NOITE 10,18
SEQUENCIAL 3030 - 2ª ENTRADA - SANEAMENTO AMBIENTAL - TARDE 4,50
SEQUENCIAL 3031 - 2ª ENTRADA - SANEAMENTO AMBIENTAL - NOITE 3,93
SEQUENCIAL 3032 - 2ª ENTRADA - TELECOMUNICAÇÕES - MANHÃ 6,43
SUPERIOR 4001 - 1ª ENTRADA - TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL - NOITE 6,43
SUPERIOR 4002 - 1ª ENTRADA - TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO - MANHÃ 6,28
SUPERIOR 4003 - 1ª ENTRADA - TECNOLOGIA EM DESIGN GRÁFICO - MANHÃ 10,45
SUPERIOR 4004 - 1ª ENTRADA - TEC EM ANÁLISE E DES DE SISTEMAS - MANHÃ 8,19
SUPERIOR 4005 - 2ª ENTRADA - TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL - NOITE 8,50
SUPERIOR 4006 - 2ª ENTRADA - TECNOLOGIA EM DESIGN GRÁFICO - TARDE 8,43
SUPERIOR 4007 - 2ª ENTRADA - TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA - TARDE 9,70
SUPERIOR 4008 - 2ª ENTRADA - TEC EM ANÁLISE E DES DE SISTEMAS - TARDE 6,33
SUPERIOR 4009 - 2ª ENTRADA - TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO - TARDE 5,15
SUPERIOR 4010 - 2ª ENTRADA - ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CIVIL - NOITE 16,38


Campus: PESQUEIRA
Modalidade/Curso/Concorrência
PROEJA 1005 - 2ª ENTRADA - ELETROTÉCNICA - NOITE 1,42
INTEGRADO 2017 - 1ª ENTRADA - EDIFICAÇÕES - MANHÃ 5,33
INTEGRADO 2018 - 1ª ENTRADA - ELETROELETRÔNICA - TARDE 2,17
INTEGRADO 2019 - 2ª ENTRADA - ELETROTÉCNICA - TARDE 3,58
SEQUENCIAL 3033 - 1ª ENTRADA - EDIFICAÇÕES - NOITE 2,31
SEQUENCIAL 3034 - 1ª ENTRADA - ELETROTÉCNICA - NOITE 4,36
SEQUENCIAL 3035 - 2ª ENTRADA - ENFERMAGEM - NOITE 8,86
SEQUENCIAL 3036 - 2ª ENTRADA - EDIFICAÇÕES - TARDE 0,64
SUPERIOR 4011 - 1ª ENTRADA - LICENCIATURA EM FÍSICA - NOITE 1,30
SUPERIOR 4012 - 2ª ENTRADA - LICENCIATURA EM MATEMÁTICA - NOITE 0,74


Campus: IPOJUCA
Modalidade/Curso/Concorrência
SEQUENCIAL 3037 - 1ª ENTRADA - AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL - MANHÃ 3,14
SEQUENCIAL 3038 - 1ª ENTRADA - AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL - TARDE 2,03
SEQUENCIAL 3039 - 1ª ENTRADA - QUÍMICA - MANHÃ 2,89
SEQUENCIAL 3040 - 1ª ENTRADA - QUÍMICA - TARDE 2,11
SEQUENCIAL 3041 - 1ª ENTRADA - SEGURANÇA DO TRABALHO - MANHÃ 4,00
SEQUENCIAL 3042 - 1ª ENTRADA - SEGURANÇA DO TRABALHO - TARDE 3,47
SEQUENCIAL 3043 - 2ª ENTRADA - AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL - NOITE 9,03
SEQUENCIAL 3044 - 2ª ENTRADA - QUÍMICA - NOITE 3,56
SEQUENCIAL 3045 - 2ª ENTRADA - SEGURANÇA DO TRABALHO - NOITE 7,83

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Resultado da UPE sai hoje às 17h

A UPE (Universidade de Pernambuco) divulgou que o resultado de seu vestibular sairá 11 dias antes do previsto: hoje (quinta-feira) às 17h.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Gabarito oficial do ENEM com erros

O Inep, órgão responsável pela organização do Enem 2009, encontrou problemas no gabarito oficial da prova, logo após ele ter sido divulgado no domingo. O Inep retirou o gabarito do site oficial e disse que vai fazer uma nova versão, após as correções. Novo gabarito só será divulgado nesta segunda às 10h.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Mudanças no Enem alteram data da prova do vestibular do IFPE (antigo CEFET)

O anúncio do Ministério da Educação da nova data de realização do Enem traz alterações para os candidatos a uma das 3174 vagas do IFPE. O dia 06 de dezembro, anunciado pelo MEC como a nova data de realização do Enem, era também o dia em que aconteceria o Vestibular 2010 da Instituição. Com a alteração, a Comissão de Vestibular do IFPE remarcou o concurso para o dia 13 de dezembro de 2009. A data não coincide com o vestibular das grandes universidades nem com qualquer concurso previsto no Estado, no período da manhã.
Com a nova data, muda também o cronograma de matrículas dos cursos superiores, bem como os resultados de remanejamento e, possivelmente, o início das aulas. Já para os cursos técnicos, os prazos não sofreram alteração. O que também permanece da mesma forma é o período das inscrições (de 06 a 22 de outubro) e a utilização do desempenho no Exame: 30% da nota final do Vestibular, dos cursos superiores, será do Enem.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Nova lei proíbe alunos de cursarem duas universidades públicas simultaneamente

Um mesmo estudante não poderá ocupar, ao mesmo tempo, duas vagas de cursos de graduação em instituições públicas de ensino superior. Já adotada por muitas universidades públicas, essa proibição poderá ser regra geral estipulada em lei, como previsto em projeto aprovado pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte, nesta terça-feira (29). Originária da Câmara dos Deputados, a proposta segue agora à sanção presidencial.
Pelo projeto, se o aluno fizer mais de uma matrícula, depois de obter aprovação na seleção vestibular, terá prazo de até cinco dias úteis para optar por uma das vagas. Caso não houver manifestação dentro desse prazo, o estabelecimento providenciará o cancelamento da matrícula mais antiga se a duplicidade ocorrer em instituições diferentes. Quando se tratar de matrículas em uma mesma instituição, a mais recente será cancelada. Será decretada a perda dos créditos adquiridos no curso em que a matrícula tiver sido fechada.
O projeto foi apresentado à Câmara pelo deputado Maurício Rands (PT-PE). Conforme o autor, o limite estabelecido vem para permitir que maior número de estudantes possa chegar às universidades publicas. Para o relator na CE, senador Augusto Botelho (PT-RR), a medida é justa diante das "notórias" dificuldades que o poder público enfrenta para possibilitar o acesso à educação superior aos que reivindicam esse ingresso.
Botelho disse que chegou a considerar a preparação de parecer contrário à matéria. No entanto, como revelou, acabou mudando o ponto de vista inicial depois de ouvir a opinião de diversos reitores de universidades. Segundo ele, o relato foi de que alunos aprovados em mais de uma universidade pública se matriculam em todas, mas acabam cursando apenas uma, gerando ociosidade de vaga que poderia ter sido ocupada por outro estudante. 

Controvérsias
A votação não expressou posição de consenso, tendo havido um voto contrário e uma abstenção. Quem se posicionou contra foi o senador Wellington Salgado (PMDB-MG), que fez questão de justificar o voto. Segundo ele, um estudante com capacidade para passar em mais de uma universidade pública deve ter a oportunidade de fazer os cursos ou manter a vaga por tempo suficiente para decidir qual o curso ou instituição que mais atenda suas expectativas.
Para Salgado, os reitores argumentam contra a ociosidade de vagas, mas muitas vezes há vagas abertas e as instituições deixam de atender pedidos de transferência de alunos de fora. Marisa Serrano (PSDB-MS), vice-presidente da Comissão de Educação, que estava à frente dos trabalhos no dia, e Fátima Cleide (PT-RO) apoiaram o relator. No seu período de universidade, anotou Marisa Serrano, os alunos não podiam cursar simultaneamente dois cursos.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

UFPE prorroga inscrição

Agora o candidato pode se inscrever até 1º de outubro e pagar até dia 2.

Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
Inscrição: 28/8 a 1/10
Taxa:  R$ 70
Prova: 20/12 e 21/12
Resultado: previsto para janeiro de 2010
Telefones: (81) 3412-0800

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Dúvidas sobre o pré-sal

1. O que é o pré-sal e onde ele está situado?
É uma porção do subsolo que se encontra sob uma camada de sal situada alguns quilômetros abaixo do leito do mar. Acredita-se que a camada do pré-sal, formada há 150 milhões de anos, possui grandes reservatórios de óleo leve (de melhor qualidade e que produz petróleo mais fino). De acordo com os resultados obtidos através de perfurações de poços, as rochas do pré-sal se estendem por 800 quilômetros do litoral brasileiro, desde Santa Catarina até o Espírito Santo, e chegam a atingir até 200 quilômetros de largura.


2. Qual é o potencial de exploração de pré-sal no Brasil?
Estima-se que a camada do pré-sal contenha o equivalente a cerca de 1,6 trilhão de metros cúbicos de gás e óleo. O número supera em mais de cinco vezes as reservas atuais do país. Só no campo de Tupi (porção fluminense da Bacia de Santos), haveria cerca de 10 bilhões de barris de petróleo, o suficiente para elevar as reservas de petróleo e gás da Petrobras em até 60%.





3. Quanto representa esse potencial em nível mundial?
Caso a expectativa seja confirmada, o Brasil ficaria entre os seis países que possuem as maiores reservas de petróleo do mundo, atrás somente de Arábia Saudita, Irã, Iraque, Kuwait e Emirados Árabes.





4. Como o Brasil vai explorar essa riqueza?
A grande polêmica está justamente na tecnologia que será necessária para a extração. O Brasil ainda não dispõe de recursos necessários para retirar o óleo de camadas tão profundas e terá que alugar ou comprar de outros países. O campo de Tupi, por exemplo, se encontra a 300 quilômetros do litoral, a uma profundidade de 7.000 metros e sob 2.000 metros de sal. É de lá e dos blocos contíguos que o governo espera que vá jorrar 10 bilhões de barris de petróleo.





5. Quanto deverá custar o projeto?
Devido à falta de informações sobre os campos, ainda é muito cedo para se ter uma estimativa concreta de custos. No entanto, alguns estudos já dão uma ideia do tamanho do desafio. Uma pesquisa elaborada pelo banco USB Pactual, por exemplo, diz que seriam necessários 600 bilhões de dólares (45% do produto interno bruto brasileiro) para extrair os 50 bilhões de barris estimados para os blocos de exploração de Tupi, Júpiter e Pão de Açúcar (apenas 13% da área do pré-sal). A Petrobras já é mais modesta em suas previsões. Para a companhia, o custo até se aproxima dos 600 bilhões de dólares, mas engloba as seis áreas já licitadas em que é a operadora: Tupi e Iara, Bem-Te-Vi, Carioca e Guará, Parati, Júpiter e Carambá.





6. Há alguma garantia que justifique o investimento?
Testes realizados pela Petrobras em maio e junho deste ano mostraram que ainda não estão totalmente superados os desafios tecnológicos para explorar a nova riqueza. A produção no bloco de Tupi ficou abaixo dos 15.000 barris de petróleo que a Petrobras esperava extrair por dia durante o teste de longa duração.






7. Quais são os riscos desse investimento?
Fora o risco de não haver os alardeados bilhões de barris de petróleo no pré-sal, a Petrobras ainda poderá enfrentar outros problemas. Existe a chance de a rocha-reservatório, que armazena o petróleo e os gás em seus poros, não se prestar à produção em larga escala a longo prazo com a tecnologia existente hoje. Como a rocha geradora de petróleo em Tupi possui uma formação heterogênea, talvez também sejam necessárias tecnologias distintas em cada parte do campo. Além disso, há o receio de que a alta concentração de dióxido de carbono presente no petróleo do local possa danificar as instalações.





8. Onde será usado o dinheiro obtido com a exploração?
Os recursos obtidos pela União com a renda do petróleo serão destinados ao Novo Fundo Social (NFS), que realizará investimentos no Brasil e no exterior com o objetivo de evitar a chamada "doença holandesa", quando o excessivo ingresso de moeda estrangeira gera forte apreciação cambial, enfraquecendo o setor industrial. De acordo com o governo federal, a implantação deste fundo será articulada com uma política industrial voltada as áreas de petróleo e gás natural, criando uma cadeia de fornecedores de bens e serviços nas indústrias de petróleo, refino e petroquímico. Parte das receitas oriundas dos investimentos do fundo irá retornar à União, que aplicará os recursos em programas de combate à pobreza, em inovação científica e tecnológica e em educação.


9. O que acontecerá com os contratos de concessão do local já licitados e assinados?
Embora tenha inicialmente se falado na desapropriação de blocos já licitados na camada do pré-sal, o governo já anunciou que serão garantidos os resultados dos leilões anteriores e honrados os contratos firmados. Porém, não haverá mais concessão de novos blocos à iniciativa privada ou à Petrobrás na área do pré-sal. Ao invés disso, será adotado o regime de partilha de produção, com a criação de uma empresa estatal, mas não operacional, para gerir os contratos de exploração

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Concorrência UPE 2010

COLOCAÇÃO CURSO

Medicina - 31,67
Enfermagem (Petrolina) - 15,38
Administração - 14,17
Fisioterapia (Petrolina) - 14,15
Bacharelado em ciências biológicas - 13,87
Engenharia da computação - 12,88
Odontologia - 12,65
Enfermagem - 12,30
Nutrição (Petrolina) - 11,36
10º Engenharia mecatrônica - 10,8
11º Engenharia civil - 10,42
12º Psicologia (Garanhuns) - 9,58
13º Engenharia mecânica - 9,42
14º Educação física (licenciatura) - 7,56
15º Licenciatura em ciências biológicas (Garanhuns) - 7,27
16º Pedagogia (Garanhuns) - 7,12
17º Engenharia eletrotécnica - 7,11
18º Engenharia eletrônica - 7,05
19º História (Nazaré da Mata) - 6,63
20º Bacharelado em educação física - 6,59
21º Pedagogia (Nazaré da Mata) - 5,97
22º História (Nazaré da Mata) - 6,63
23º Engenharia de telecomunicações 5,13
24º Licenciatura em ciências biológicas (Nazaré da Mata) - 4,85
25º Matemática (Garanhuns) - 4,78
26º Geografia (Nazaré da Mata) - 4,70
27º Sistemas de informações (Caruaru) - 4,38
28º Administração (Caruaru) - 4,33
29º Adminstração (Salgueiro) - 3,88
30º Letras (Nazaré da Mata) - 3,67
31º Geografia (Garanhuns) - 3,52
32º Licenciatura em informática (Garanhuns) - 3,50
33º História (Petrolina) - 3,49
34º Licenciatura em ciências biológicas (Petrolina) - 3,48
35º Letras (Garanhuns) - 3,37
36º Matemática (Nazaré da Mata) - 2,84
37º Pedagogia (Petrolina) - 2,64
38º Letras (port. e suas literaturas, em Petrolina) - 2,51
38º Matemática (Nazaré da Mata) - 2,84
39º Geografia (Petrolina) - 2,10
40º Letras (inglês e suas literaturas, em Petrolina) - 1,93

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Inscrições UFPE começam 28/08

As incrições para o Vestibular 2010 da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) começam no dia 28 e podem ser feitas até o dia 24 de setembro. Só poderão fazer as inscrições os alunos que estiverem inscritos no Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), que corresponde à primeira fase de avaliação. Serão oferecidas 6.517 vagas em 89 cursos, distribuídos nos câmpus Recife, Agreste e Vitória de Santo Antão.

Como no ano passado, as inscrições só poderão ser feitas através da internet. Automaticamente, o site da Covest vai gerar um boleto bancário, no valor de R$ 70, que poderá ser pago em qualquer agência do Banco do Brasil. Após efetuar o pagamento, o estudante deve confirmar a inscrição através do site. A taxa poderá ser paga até o dia 25 de setembro, um dia após o prazo final das inscrições. Em entrevista coletiva, realizada nesta quinta-feira (20), na sede da Comissão de Vestibular (Covest), a presidente da instituição, Lícia Maia, espera manter o número de inscritos no ano passado - 53 mil - ou até aumentar. "Ao contrário de exames anteriores, o fera poderá optar por mais de uma instituição federal, então poderemos ter mais inscrições", afirmou.

Durante o preenchimento do formulário eletrônico, será permitido fazer o upload de uma foto, que deverá ser anexada à inscrição. Se não for possível enviar o arquivo, o estudante poderá colar a foto no próprio Comunicado de Confirmação de Inscrição (CCI), que será entregue ao fiscal no primeiro dia de prova. A impressão é responsabilidade do fera.

Como anunciado anteriormente, além do novo Enem, que irá substituir a primeira etapa da UFPE, a Federal de Pernambuco terá três novos cursos. O câmpus Recife passa a oferecer sistemas de informação e engenharia de materiais. A unidade de Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata, irá contar com bacharelado em educação física.

ISENÇÃO - As solicitações de isenção da taxa de inscrição já poderão ser feitas a partir da próxima semana, de segunda-feira (24) até quarta-feira (26). Das 15 mil isenções que serão concedidas, 10 mil são de 100% e 5 mil de 50% do valor (R$ 35).

A novidade é que, neste ano, só poderão pedir o benefício os estudantes do 3° ano do ensino médio. Quem já concluiu, mesmo que em escola pública, não terá direito ao benefício. "O sistema público de Pernambuco tem 94 mil alunos que estão concluindo este ano. Queremos dar oportunidade a esse público, que nunca fez o exame", explicou Lícia Maia.

Para solicitar a isenção, também é necessário estar inscrito no Enem, ter feito os três anos do ensino médio em colégio público e estar inscrito na base do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), do Ministério de Desenvolvimento Social. No caso dos alunos que ainda não estão inscritos e que, portanto, não têm o Número de Identificação Social (NIS), será necessário provar que é membro de família com renda mensal per capita de até meio salário mínimo (R$ 232,50) ou que possua renda familiar mensal de até três salários mínimos (R$ 1.395).

O edital de isenção estará disponível no site da Covest a partir desta sexta-feira (21).

PROVAS - A primeira fase do vestibular da UFPE, substituído pelo novo Enem, será nos dias 3 e 4 de outubro, enquanto as provas da segunda fase serão aplicadas nos dias 20 e 21 de dezembro.

Como divulgado anteriormente, não haverá ponto de corte na primeira etapa. No Enem, o fera responderá a 180 questões, além de fazer uma redação. Ao contrário da tradicional prova da primeira fase, neste ano, não há língua estrangeira.

No primeiro dia da segunda fase, os candidatos farão provas de português 1 (duas discursivas), língua estrangeira 1 (oito questões) e uma específica (história ou qímica). No segundo dia, serão respondidas apenas questões de disciplinas específicas, de acordo com o curso escolhido.

A expectativa é que até o dia 4 de dezembro, o Ministério da Educação (MEC) divulgue para as comissões de vestibular as notas objetivas do Enem. As notas das redações saem até o dia 8 de janeiro. Desta forma, o listão da UFPE será divulgado até o dia 31 de janeiro.

CRONOGRAMA DO VESTIBULAR 2010

24/08 a 26/08 Solicitação de isenção da taxa de inscrição
28/08 a 24/09 Período de inscrição
19/09 Publicação da relação dos candidatos beneficiados com a isenção
21/09 a 24/09 Inscrição dos candidatos que obtiveram isenção
25/09 - Último dia para pagamento do boleto referente à taxa de inscrição
- Último dia para pessoas com necessidades especiais pedirem atendimento especial
03/10 a 04/10 Primeira fase - Enem
08/11 Teste de habilidades específicas - solfejo- para os candidatos aos cursos de música (bacharelado e licenciatura)
Até 11/11 Divulgação dos resultados da prova de solfejo
15/11 - Teste de habilidades específicas - instrumento - para todos os candidatos ao curso de música
- Teste de aptidão para os candidatos ao curso de dança
Até 18/11 - Resultado do teste de habilidade em música
- Resultado do teste de aptidão para dança
20 e 21/12 Segunda fase
22/12 Data limite para apresentação de recursos do gabarito das provas objetivas
Até 31/01/2010 Divulgação do listão

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Cursos de curta duração

Houve um tempo em que nada poderia ser mais promissor para entrar no mercado de trabalho, em qualquer profissão, que um diploma de bacharelado ou licenciatura. Hoje, as condições desse mercado são bem mais complexas e, dependendo do tipo de atividade que se vai desenvolver, pode ser mais interessante buscar caminhos acadêmicos alternativos. Os cursos superiores de curta duração são uma dessas opções. Por sinal, em alta, pois a cada dia ganham mais adeptos não só no Brasil, mas também na Europa e nos Estados Unidos, onde a procura por eles já é praticamente a mesma verificada em relação ao bacharelado e à licenciatura. O motivo do sucesso é simples: esses cursos são formatados para durar menos tempo – dois a três anos – e ter foco total nas necessidades do mercado de trabalho. Por isso, são invariavelmente voltados para a prática da profissão. Para quem são indicados Esses cursos são uma opção sob medida, por exemplo, para quem já está no mercado de trabalho e necessita aprofundar conhecimentos ou adquirir o diploma superior na área em que atua para poder crescer na carreira. Mas não são apenas pessoas com esse perfil que têm se interessado. Hoje muitos jovens que acabaram de concluir o ensino médio pensam nos cursos superiores de curta duração – os tecnólogos ou os seqüenciais - como opção de formação superior. Não só para economizar tempo, mas para dedicar-se ao estudo de algo que o mercado está visivelmente necessitado. Isso porque as instituições que oferecem seqüenciais e tecnólogos estão constantemente mapeando demandas novas e específicas nas diversas áreas para atender a essas necessidades de formação, muitas vezes distintas daquelas oferecidas nas graduações tradicionais. “Com isso abre-se um horizonte para que surjam estudantes de diversas faixas etárias, um sistema de educação continuada e de qualificação voltado também para aqueles indivíduos que já possuem um saber prático no mundo do trabalho, mas carecem de uma formação acadêmica”, opina Rubens Martins, coordenador do Departamento de Supervisão da Educação Superior da Secretaria de Educação Superior do MEC (Sesu). Práticos e dirigidos para as necessidades do mercado, os cursos tecnólogos preparam profissionais para antigas e novíssimas áreas Desde que surgiram, os cursos superiores de tecnologia, ou simplesmente cursos tecnólogos, têm brigado para ganhar respeito e valorização. Quem faz um deles não tem dúvida: é uma opção muito interessante para ganhar uma formação específica, com foco total no mercado de trabalho e geralmente possível de ser concluído em bem menos tempo do que uma graduação tradicional. Para se ter uma ideia do crescimento desses cursos, em 2000 o estudante podia contar com 364 opções em todo o país. Hoje, são mais de 3.500, algumas em áreas do conhecimento que nunca se imaginou estudar no passado, como Ciências Eqüinas e Produção de Música Eletrônica. “Finalmente a educação profissional e tecnológica em nosso país está merecendo a importância estratégica de que já desfruta em muitos países”, comemora Paulo Roberto Wollinger, coordenador-geral de Desenvolvimento e Modernização do Ministério da Educação (MEC). Os tecnólogos representam 16% das opções no universo da graduação, um número que começa a se aproximar dos 20% que existe em países desenvolvidos. Oficializados pelo MEC, eles são incluídos na modalidade de Educação Profissional e recebem supervisão da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec). Características Os cursos superiores de tecnologia, como o nome diz, conferem aos alunos diploma de nível superior. Isso significa, na prática, que ele pode se apresentar como candidato para qualquer vaga que exija a formação universitária, desde que não haja restrição quanto a uma área específica. Nas universidades, os cursos superiores de tecnologia são equivalentes ao bacharelado e à licenciatura, permitindo que o aluno faça qualquer tipo de pós-graduação depois de sua conclusão. Outra vantagem dos cursos tecnólogos é a duração. Com algumas exceções, que exigem até quatro anos de estudo, a maior parte não se prolonga além dos três e alguns chegam a durar apenas dois anos. Isso acontece porque o foco do curso é sempre voltado para as necessidades do mercado de trabalho. Por isso, o estudo é concentrado e extremamente ligado á prática – tanto que o estágio é geralmente o ponto alto da empreitada. “As graduações tecnológicas são recortes do mundo do trabalho, elas aprofundam estudos e soluções, por meio da pesquisa aplicada, em atividades profissionais”, explica Paulo Roberto Wollinger, coordenador-geral de Desenvolvimento e Modernização do Ministério da Educação (MEC). “Em geral, abrangem o domínio, o aprimoramento e o gerenciamento de equipamentos, instrumentos e métodos na realização de suas atividades.” voltar Perfil do aluno Segundo Denise de Cássia Simitan Barros, coordenadora dos cursos tecnológicos da Universidade Paulista (Unip) em São Paulo, o perfil dos alunos que procuram os cursos tecnólogos é diferenciado em relação ao dos estudantes da graduação tradicional. “São, em geral, pessoas mais velhas, 80% já trabalham e procuram o curso ou para obter um diploma na área em que atuam ou para aumentar um conhecimento específico", diz. Uma pesquisa da Associação Nacional de Educação Tecnológica (Anete) confirma essa tendência. De acordo com o levantamento, a demanda por esses cursos é grande entre pessoas com idade média de 29 anos, que já possuem experiência no mercado mas ainda não têm formação superior. Esse modelo de aluno ainda é predominante, mas pessoas mais jovens também estão optando por esse tipo de graduação. A opinião de quem faz O paulista Dorival Timóteo Leite, de 54 anos, já tinha experiência profissional, mas não possuía formação superior. Policial militar aposentado, ele cursa o superior tecnológico em Gestão em Segurança Empresarial e Patrimonial na Universidade Paulista (Unip). Teve a idéia de ingressar em um curso tecnólogo quando montou, por conta própria, sua empresa de segurança. “Sempre desejei fazer uma faculdade, mas não queria um curso prolongado porque não sou mais nenhum menino e seria difícil cursar toda uma graduação tradicional”, justifica. “Esse curso me dá mais dinâmica e aumenta minha capacidade de comunicação no mercado.” O tempo também foi o fator determinante na decisão do estudante baiano Fillype Jorge Bezerra Marques, de 21 anos, que cursa o tecnólogo de Mecânica (Mecatrônica Industrial) na Faculdade de Tecnologia Senai Cimatec , em Salvador (BA). Apesar da pouca idade, preferiu um curso mais rápido e voltado para a prática, pensando no retorno rápido de seu investimento. “Dá para trabalhar um ano e meio antes dos alunos que cursam Engenharia”, comemora. “Acho que, na hora de entrar no mercado, as chances do tecnólogo e do engenheiro são as mesmas”, arrisca Fillype, que já atua como técnico do Senai, ministrando aulas e fazendo consultorias em empresas. É comum ver pessoas com mais de 30 anos nas salas de aula de cursos tecnólogos. A secretária Cláudia Santiago Rezende Santos, de 39 anos, por exemplo, está no primeiro período do Curso Superior de Tecnologia em Secretariado da Universidade Vale do Rio Doce (Univale-MG) em Governador Valadares. “Queria estudar para me aperfeiçoar e por exigência do mercado, mas precisava conciliar a casa, minha família, o trabalho, e vi que precisava de um curso rápido e direcionado”, lembra. “O tecnólogo é dinâmico e o que aprendo na aula uso rapidamente no meu dia-a-dia profissional. Tanto que melhorei muito tarefas que envolviam escrita e atendimento”, conta. Ela diz, ainda, que em sua classe os alunos têm idade de 18 a 50 anos. “Isso cria um universo muito rico”, afirma História e evolução Originalmente, os cursos tecnólogos eram de fato voltados exclusivamente para o setor de tecnologia, ou seja, focados no incremento de áreas de infra-estrutura essenciais para a economia do país. Mas o conceito se expandiu e os serviços e estudos ambientalistas, por exemplo, começaram a entrar de forma pesada na grade de opções. Tudo começou em 1996, a partir da nova Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da Educação Nacional, quando esse modelo de curso foi reconhecido como superior e passou a dar direito a uma pós, lato ou stricto sensu, e assumiu um caráter mais amplo, passando a integrar a Educação Profissional de Nível Tecnológico. Atualmente, ao lado de cursos tradicionais como Automação e Controle e Mecânica, há cursos para formação de tecnólogos em áreas diversas, como agropecuária, artes, comércio, comunicação, construção civil, design, gestão, informática, meio ambiente, saúde, telecomunicações, turismo e hotelaria.

Dicas para o ENEM

A prova do Enem: leitura, interpretação, e raciocínio.

Mas é possível se preparar para essa avaliação praticando a leitura em textos coloquiais e formais, quadrinhos, diagramas e gráficos etc; mantendo-se atualizado através dos meios de comunicação; praticando a escrita, elaborando redações.

Estar "antenado" sobre os assuntos do momento, como questões relativas ao aquecimento global, à futura escassez de água, à demanda por formas alternativas de energia é sempre bom. Há outros assuntos que podem render temas para a redação como a relação entre esporte, educação e transformação social, educação e violência, etc. Mas "estar por dentro" desses assuntos não garante resultados positivos se o aluno não souber como lidar com esses conhecimentos e resolver problemas da forma como serão apresentados na prova.

Como é uma prova que privilegia leitura, os principais erros cometidos pelos alunos são decorrentes da falta de atenção e compreensão adequadas das propostas das questões. Portanto, não tenha medo e muito menos pressa de ler para que você potencialize a compreensão e tenha maiores chances de sucesso.

Com relação à véspera da prova, procure seguir seu ritmo normal, sem cometer excessos. Não invente nem tente seguir "receitas milagrosas" para melhorar seu rendimento na prova. Durma bem, acorde cedo, alimente-se adequadamente antes de sair de casa. Saia com antecedência para chegar dentro do horário e suprimir fatores adicionais de estresse. Ao iniciar a prova, concentre-se na leitura, tenha calma e paciência. E aproveite todo o tempo disponível para fazê-la. Não tenha pressa em sair da sala e não se preocupe com os colegas ao lado. Nessa prova eles não são seus concorrentes. A batalha é sua e por você mesmo. É uma questão de superação pessoal. Boa sorte e boa prova!


Estar "antenado" sobre os assuntos do momento, como questões relativas ao aquecimento global, à futura escassez de água, à demanda por formas alternativas de energia é sempre bom. Há outros assuntos que podem render temas para a redação como a relação entre esporte, educação e transformação social, educação e violência, etc. Mas "estar por dentro" desses assuntos não garante resultados positivos se o aluno não souber como lidar com esses conhecimentos e resolver problemas da forma como serão apresentados na prova.

Como é uma prova que privilegia leitura, os principais erros cometidos pelos alunos são decorrentes da falta de atenção e compreensão adequadas das propostas das questões. Portanto, não tenha medo e muito menos pressa de ler para que você potencialize a compreensão e tenha maiores chances de sucesso.

Com relação à véspera da prova, procure seguir seu ritmo normal, sem cometer excessos. Não invente nem tente seguir "receitas milagrosas" para melhorar seu rendimento na prova. Durma bem, acorde cedo, alimente-se adequadamente antes de sair de casa. Saia com antecedência para chegar dentro do horário e suprimir fatores adicionais de estresse. Ao iniciar a prova, concentre-se na leitura, tenha calma e paciência. E aproveite todo o tempo disponível para fazê-la. Não tenha pressa em sair da sala e não se preocupe com os colegas ao lado. Nessa prova eles não são seus concorrentes. A batalha é sua e por você mesmo. É uma questão de superação pessoal. Boa sorte e boa prova!

Temas do dia-a-dia para treinar redação

1) Relações humanas no século XXI
"Até o final do século XX, o mundo mudava a cada século. Hoje, com o avanço da tecnologia, o mundo muda a cada ano. Para onde o mundo está se encaminhando? Que perspectivas podemos ter em relação à política e às relações humanas no século XXI?"

2) Norma culta do português
"Os efeitos da normal culta favorecem os mais bem remunerados? Quais são as dificuldades que os alunos têm? O Enem convidaria o aluno a refletir sobre o tema."

3) Auto-estima dos brasileiros
"O Brasil perdeu a Copa do Mundo de 2006. O futebol, que sempre foi bem, decepcionou. Como fica a auto-estima do povo brasileiro depois de uma derrota em uma área que gera tanto orgulho? O que esperar de outras áreas que nunca foram motivo de orgulho, como política, educação, saúde?"

4) Conceito de verdade e mentira na vida dos brasileiros
"Todo mundo conhece o 'jeitinho brasileiro'. Ele ajuda ou prejudica o dia-a-dia dos brasileiros? Vale a pena uma mentirinha para levar certas vantagens?"

segunda-feira, 15 de junho de 2009

África cai no ENEM

Fonte: Diario de Pernambuco

Metalurgia, arquitetura, tecelagem, medicina popular e musicalidade. Você sabia que o berço de todas essas descobertas importantíssimas para o desenvolvimento humano é a África? Se a resposta for negativa, não precisa se preocupar. É que boa parte do conteúdo de história ensinado nas escolas fala apenas sobre a escravidão. O período em que os negros se transformaram em mão de obra do sistema escravocrata do Brasil colonial. Neste ano, o Ministério da Educação (MEC) anunciou que vai cobrar questões sobre a história dos povos africanos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), prova que vai substituir de forma total ou parcial o vestibular das três universidades federais no estado. Serão valorizadas a cultura e a tradição dos negros e a contribuição desse povo para a formação da identidade nacional. O acréscimo do assunto, no entanto, não chega a dar trabalho ao fera. Mas vai exigir uma visão crítica. O aluno deve estar ciente de que antes de ser dominado, o africano vivia numa sociedade com costumes próprios.

Na terceira reportagem da série sobre os novos conteúdos do Enem, o Diario caiu em campo para saber como a questão pode ser abordada no teste nacional. Como o assunto ainda não está nos livros do ensino médio, foi preciso conversar com especialistas acadêmicos, professores e ativistas dos movimentos negros em Pernambuco. De acordo com o primeiro professor de História da África da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), José Bento da Silva, a história africana só passou a ser reconhecida após a didatura militar. "Antes havia uma visão de que o Brasil era formado por três raças e que a história deveria ser contada a partir dessa miscigenação, sem levar em conta a bagagem cultural dos africanos antes de chegarem aqui", informou.

Os escravos influenciaram diretamente a formação do novo país chamado Brasil, ao lado de portugueses e índios. "Os negros estavam inseridos nas casas, no trabalho, no comércio e até nas igrejas, mesmo que estando em posições submissas ao branco", explicou José Bento. E como houve influência! O que dizer da famosa feijoada, prato criado pelos negros? Ou do samba, que tem origens nas rodas dos escravos, ritmo que representa o Brasil no mundo inteiro? Antes de chegar ao Brasil, a maioria dos africanos vivia em reinos e tinha uma tradição oral. Eles dominavam conhecimentos de metalurgia, arquitetura, tecelagem e medicina popular. Culturalmente, desenvolveram o conceito de musicalidade e de expressão corporal, algo novo para os colonizadores europeus. Por meio da dança e da música os africanos trabalhavam e desenvolviam sua religiosidade.

O choque cultural entre portugueses e escravos não foi fácil. Os primeiros faziam valer sua força com armas de fogo e torturas. Os negros resistiam em comunidades chamadas quilombos. O impasse durou quatro séculos. "Hoje existe uma conscientização do que se fez com o negro no Brasil. No passado ele sequer era considerado gente. Na educação, isso foi fortíssimo e perdurou até após a abolição. O descentente de africano foi solto na sociedade sem nenhuma estrutura. Tiraram o negro da senzala e o jogaram nas favelas. Os alunos precisam ter essa consciência", ensinou a professora de história do Colégio Boa Viagem, Luzinete Kurtinaitis.


História africana

l Até o século X, antes da escravidão, a África era dividida em reinos, tinha cultura e organização próprias. Esses reinos eram contemporâneos aos feudos europeus

l A África é o berço da metalurgia

l As noções de navegação no mundo antigo foram desenvolvidas, sobretudo, na Etiópia

l Os africanos foram os primeiros a confeccionar tecidos de algodão

l O Egito é considerado um dos berços da arquitetura

l O conceito de musicalidade (sons e danças presentes em rituais religiosos, de trabalho e de lazer) foi criado na África

l O continente africano aceita a poligamia - casamento com várias parceiras (os). O vasto número de filhos era diretamente ligado ao status do homem

l A escravidão foi iniciada no século XIV. Os africanos foram trabalhar em praticamente todos os continentes antes das abolições, até o século XIX

l Na África moderna, Nelson Mandela lutou pelo fim do apartheid (separação de negros e brancos) na África do Sul

l Assim como em outros países pobres, os países africanos também sofrem com a miséria. O continente luta contra problemas como a má distribuição de renda e a Aids


Como o assunto será abordado no Enem?

l O tema pode cair nas questões de história e geografia, ressaltando a importância dos africanos para a construção da identidade do Brasil

l Os principais ritmos do país (samba, lambada e maracatus) têm influência africana

l O comportamento emotivo do brasileiro é consequência, em parte, do sentimentalismo africano

l Do linguajar africano foram herdadas palavras como "cachimbo", "quitanda", "bengala" e "bumbum"

l A persistência nacional é uma característica da África (resistência dos quilombos)

Fonte: departamento de História da UFPE e equipe pedagógica do Colégio Boa Viagem.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Escreva uma boa redação

Os grandes escritores possuem tal convívio e domínio da linguagem escrita como maneira de manifestação que não se preocupam mais em determinar as partes do texto que estão produzindo. A lógica da estruturação do texto vai determinando, simultaneamente, a distribuição das partes do texto, que deve conter começo, meio e fim.
O aluno, todavia, não possui muito domínio das palavras ou orações; portanto, torna-se fundamental um cuidado especial para compor a redação em partes fundamentais. Alguns professores costumam determinar em seus manuais de redação outra nomenclatura para as três partes vitais de um texto escrito. Ao invés de começo, meio e fim, elas recebem os nomes de introdução, desenvolvimento e conclusão ou, ainda, início, desenvolvimento e fecho. Todos esses nomes referem-se aos mesmos elementos. Parece-nos que irrelevante o nome que cada pessoa atribui. O importante é que as pessoas saibam que elas devem existir em sua redação.
Vejamos, sucintamente, cada uma delas.

A. INTRODUÇÃO (início, começo)

Podemos começar uma redação fazendo uma afirmação, uma declaração, uma descrição, uma pergunta, e de muitas outras maneiras. O que se deve guardar é que uma introdução serve para lançar o assunto, delimitar o assunto, chamar a atenção do leitor para o assunto que vamos desenvolver.
Uma introdução não deve ser muito longa para não desmotivar o leitor. Se a redação dever ter trinta linhas, aconselha-se a que o aluno use de quatro a seis para a parte introdutória.

DEFEITOS A EVITAR

I. Iniciar uma idéia geral, mas que não se relaciona com a segunda parte da redação.
II. Iniciar com digressões (o início dever ser curto).
III. Iniciar com as mesmas palavras do título.
IV. Iniciar aproveitando o título, com se este fosse um elemento d primeira frase.
V. Iniciar com chavões
Exemplos:
- Desde os primórdios da Antigüidade...
- Não é fácil a respeito de...
- Bem, eu acho que...
- Um dos problemas mais discutidos na atualidade...

B. DESENVOLVIMENTO (meio, corpo)

A parte substancial e decisória de uma redação é o seu desenvolvimento. É nela que o aluno tem a oportunidade de colocar um conteúdo razoável, lógico. Se o desenvolvimento da redação é sua parte mais importante, deverá ocupar o maior número de linhas. Supondo-se uma redação de trinta linhas, a redação deverá destinar de catorze (14) a dezoito (18) linhas para o corpo ou desenvolvimento da mesma.

DEFEITOS A EVITAR

I. Pormenores, divagações, repetições, exemplos excessivos de tal sorte a não sobrar espaço para a conclusão.

C. CONCLUSÃO (fecho, final)

Assim como a introdução, o fim deverá ocupar uma pequena parte do texto. Se a redação está planejada para trinta linhas, a parte da conclusão deve ter quatro a seis linhas.
Na conclusão, nossas idéias propõem uma solução. O ponto de vista do escritor, apesar de ter aparecido nas outras partes, adquire maior destaque na conclusão.
Se alguém introduz um assunto, desenvolve-o brilhantemente, mas não coloca uma conclusão: o leitor sentir-se-á perdido, estupefato.

DEFEITOS A EVITAR

I. Não finalizar (é o principal defeito)
II. Avisar que vai concluir, utilizando expressões como "Em resumo" ou "Concluindo"

Café cai em História

Um dos símbolos do nosso País, o café tem um dia especial no Calendário Brasileiro de Eventos: 24 de maio, Dia Nacional do Café. Para quem se prepara para o vestibular, a bebida não é apenas uma possível companhia nas longas horas de estudo. A importância política e econômica da cultura do café é um assunto que pode aparecer em provas de História e Geografia.

» Os dois ciclos do café 

Os professores de cursinhos pré-vestibular destacam o período entre o século XIX e o começo do século XX como o mais importante historicamente. "Desde o período regencial, o café já propiciava grandes lucros para o País, mas foi no Segundo Império que a produção atingiu seu apogeu", diz Rafael Menezes, professor de História do Elite Pré-Vestibular de Porto Alegre.

Durante esse período, havia duas áreas principais de cultivo do café no Brasil: "O Vale do Paraíba, do qual faziam parte territórios de São Paulo e Rio de Janeiro, e o Oeste Paulista, que era o centro da Província de São Paulo. No Vale do Paraíba, a mão-de-obra era escrava, enquanto no Oeste Paulista, predominava a mão-de-obra livre, de imigrantes europeus", destaca Ciro de Moura Ramos, professor de História do Curso Objetivo, de São Paulo.

No âmbito político, Ramos destaca as políticas do café-com-leite e a de valorização do café: "Depois da Proclamação da República, em 1889, os cafeicultores passaram a participar do governo federal. Como São Paulo era economicamente mais forte, mas Minas Gerais tinha mais expressão política, as oligarquias se uniram. Formou-se o que ficou conhecida como política do café-com-leite. A política de valorização do café começa em 1906, quando os governos de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro ¿ Estados mais importantes da cafeicultura ¿ se comprometem a comprar excedentes para manter os preços internacionais do café.

Essa política estimulou os cafeicultores a produzirem mais, o que gerou uma superprodução de café no final da década de 20. Getúlio Vargas, ao assumir o poder em 1930, manda queimar os excedentes e erradica muitos cafezais, para substituir por outros produtos". O professor ressalta ainda a participação dos cafeicultores no desenvolvimento econômico do País no final do século XIX e começo do século XX, com investimentos em indústrias e bancos.

Ainda hoje, o Brasil é o maior exportador de café do mundo ¿ o que pode ser comemorado, mas também visto com atenção, na opinião do professor Claudio Terezo, autor do livro Novo Dicionário de Geografia, principalmente em relação à questão ecológica, do manejo e preservação do solo nas áreas de plantio. "As áreas produtoras de café, sofrem com a perda de solo provocado pela lixiviação, ou seja, quando a água e as chuvas literalmente lavam o solo, causando degradação com difícil recuperação".

terça-feira, 12 de maio de 2009

Concorrência UFPE 2009 (relação candidato/vaga)

RECIFE
Administração (10,1)
Ciências Contábeis (6)
Ciências Econômicas (4,5)
Hotelaria (4,4)
Ciências Sociais Licenciatura (3,9)
Ciências Sociais Bacharelado (3,1)
Ciências Políticas e Relações Internacionais - 7º lugar (13,5)
Direito – 2º lugar (19,5)
Filosofia (4,2)
Geografia Bacharelado (3,4)
Geografia Licenciatura (3,4)
História (6,2)
Museologia Bacharelado (3,5)
Pedagogia (4,5)
Serviço Social (7,1)
Arqueologia (3,6)
Ciências Atuariais (2,9)
Ciência da Computação Bacharelado (10,4)
Ciências Atuariais (2,9)
Engenharia Biomédica (6,3)
Engenharia da Computação (7,9)
Engenharia - Cartográfica, Civil, de Minas, Elétrica Eletrônica,
Elétrica Eletrotécnica, Mecânica,
de Produção, Química, de Alimentos e de Energia (4,8)
Estatística (2,1)
Física Bacharelado (3,9)
Geologia (4,9)
Oceonografia Bacharelado (4,9)
Bacharelado em Matemática (2,2)
Bacharelado em Química (4,6)
Química Industrial (8,2)
Ciências Biológicas/Ciências Ambientais (2,5)
Ciências Biológicas Bacharelado (4,5)
Ciências Biológicas Licenciatura (2,9)
Biomedicina (5,7)
Enfermagem - 10º lugar (10,9)
Farmácia (5,6)
Fisioterapia - 6º lugar (15,6)
Fonoaudiologia (7,9)
Medicina - 4º lugar (17,8)
Nutrição - 9º lugar (11,2)
Odontologia (8,7)
Psicologia - 10º lugar (10,9)
Terapia Ocupacional (5,1)
Educação Física (8)
Cinema (7,4)
Biblioteconomia (4,5)
Comunicação Social/ Jornalismo - 5º lugar (16,2)
Comunicação Social/ Publicidade e Propaganda - 5º lugar (16,2)
Comunicação Social/ Radialismo e TV (10,3)
Gestão da Informação (3,6)
Educação Artística/ Artes Cênicas (6,3)
Educação Artística/ Artes Plásticas (4,7)
Dança Licenciatura (5,2)
Letras (5,9)
Secretariado (3,4)
Licenciatura em Música (5,3)
Bacharelado em Música – canto (3,4)
Bacharelado em Música – instrumento (2,9)
Arquitetura e Urbanismo (7,9)
Design (8,4)
Desenho e Plástica Licenciatura (3,1)
Licenciatura em Matemática (2,9)
Licenciatura em Química (2,5)
Licenciatura em Física (2,6)
Turismo (4,6)
TOTAL DE CANDIDATOS: 35.374
TOTAL DE VAGAS: 5.006
CARUARU
Administração (5,4)
Ciências Econômicas (2,6)
Pedagogia (4)
Engenharia de Produção (4,6)
Engenharia Civil (5,6)
Física Licenciatura (1)
Matemárica Licenciatura (1,8)
Quíimica Licenciatura (1,9)
Design (4,2)
TOTAL DE CANDIDATOS: 2.980
TOTAL DE VAGAS: 740
VITÓRIA DE SANTO ANTÃO
Ciências Biológicas (2,4)
Enfermagem (6,3)
Nutrição (5,4)
TOTAL DE CANDIDATOS: 1.061
TOTAL DE VAGAS: 250

Lista de livros p/ Vestibular UPE 2010

Cartas Chilenas - Tomás Antônio Gonzaga

Senhora - José de Alencar

Dom Casmurro - Machado de Assis

Estrela da vida inteira - Manuel Bandeira

Antologia poética - Carlos Drummond de Andrade

São Bernardo - Graciliano Ramos

Morte e vida Severina - João Cabral de Melo Neto

Primeiras estórias - João Guimarães

O casamento suspeito - Ariano Suassuna

Vestido de noiva - Nelson Rodrigues

Conde - Patativa do Assaré

domingo, 10 de maio de 2009

Conteúdo do novo Enem poderá ser divulgado na próxima quarta

O Comitê de Governança responsável por acompanhar o processo de construção do novo modelo de vestibular proposto pelo Ministério da Educação (MEC) estará reunido na próxima quarta-feira (13) para decidir o conteúdo programático da prova. A reunião acontece durante todo o dia, em Brasília.

O comitê é formado pelo presidente da Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), reitor Amaro Lins (UFPE), um reitor representante de cada região do País, a presidente do Fórum de pró-reitores de Graduação (Forgrad) e representantes do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), além do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Segundo Amaro Lins, a expectativa é que ainda na quarta-feira seja divulgado o conteúdo programático do exame, que acontece em outubro.

sábado, 9 de maio de 2009

UFPE adota ENEM, mantendo 2ª fase


Mais concorrida instituição de ensino superior do Estado, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) vai utilizar a nota da prova objetiva do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como primeira etapa do vestibular. A segunda fase será realizada pela Comissão do Vestibular (Covest), com provas de disciplinas específicas, de acordo com a graduação pleiteada pelo candidato, e um teste de língua estrangeira. Outra novidade é que a redação será encarada pelos feras logo na primeira parte da seleção. As mudanças foram anunciadas ontem pelo reitor Amaro Lins, após mais de três horas de reunião do Conselho Universitário de Ensino, Pesquisa e Extensão. Dos 47 participantes, 37 votaram a favor das alterações e 10 se abstiveram. Do lado de fora da reitoria, onde ocorreu a reunião, estudantes protestaram contra as modificações.

“Realizamos um dos mais abrangentes debates na universidade, com intensa participação de vários segmentos e amadurecimento do tema. O conselho da UFPE decidiu usar o Enem como primeira fase do vestibular. Vamos ganhar em qualidade, pois o exame é muito bem feito”, justificou o reitor Amaro Lins. Até o último vestibular, a nota da prova objetiva do Enem entrava na composição da média dos candidatos apenas na primeira fase. O Enem acontecerá dias 3 e 4 de outubro e terá 200 questões, em vez de 63, como foi ano passado, além de uma redação.
DÚVIDAS - Detalhes do novo vestibular da UFPE, no entanto, só serão definidos na próxima reunião do conselho universitário, prevista para acontecer até a próxima sexta-feira. Não se sabe, por exemplo, se todos os estudantes que fizerem o Enem vão participar da segunda etapa. Caso isso ocorra, deixa de existir a eliminação na primeira etapa, conhecida como peneirão. Ou a universidade pode optar por estabelecer uma nota mínima de aprovação para a segunda fase. Outra dúvida é se a nota da redação do Enem vai ser incorporada à média do candidato da primeira ou da segunda etapa.
A data de realização da segunda fase, se será em dezembro ou janeiro, é outra incógnita. Segundo Amaro Lins, o MEC prometeu liberar as notas objetivas do Enem em dezembro e as da redação no começo de janeiro de 2010. A universidade pode, portanto, aplicar as provas da segunda etapa já em dezembro, sem precisar esperar as médias da redação. Quando o governo federal divulgá-las, é só somá-las aos testes de disciplinas específicas. “Pretendemos realizar a segunda fase seguindo o mesmo modelo que ocorreu até hoje, com a diferença que não teremos mais redação”, destacou a presidente da Covest, Lícia Maia.

Como o Enem deste ano não cobrará assuntos de língua estrangeira, a UFPE decidiu incluir uma prova da disciplina no vestibular. Surge então mais uma dúvida: qual o nível deste teste, uma vez que será feito por todos os estudantes que estiverem na segunda etapa e não apenas pelo que têm inglês ou espanhol como específica? Até o último concurso, língua estrangeira só era específica para os feras do grupo 6 (letras, publicidade, jornalismo entre outros).
Ficará mantida, garantiu o reitor, a concessão do bônus de 10% para candidatos de colégio público (cursos do Recife) e do interior (para cursos dos câmpus de Vitória de Santo Antão e Caruaru)
GRATUIDADE - Não há pagamento de inscrição no Enem para estudantes de escolas públicas. Como a UFPE terá segunda fase do vestibular, haverá necessidade de cobrar taxa para custear a avaliação. “Para sermos coerentes com o Enem, é importante mantermos a gratuidade para esses alunos da escola pública. Será nossa intenção, mas vamos ver se teremos recursos”, destacou Amaro Lins. É importante ressaltar que todos os feras, da rede pública ou privada, terão que se inscrever no vestibular da UFPE.
A possibilidade de escolher cinco cursos de graduação em até cinco instituições de ensino diferentes deixa de existir para os feras da Universidade Federal. Essa mobilidade só será possível entre as universidades que adotarem o Enem como única forma de ingresso, como é o caso das outras duas federais pernambucanas, a Rural (UFRPE) e a do Vale do São Francisco (Univasf).

sábado, 2 de maio de 2009

PROUNI

O que é o ProUni?




É um programa do Ministério da Educação, criado pelo Governo Federal em 2004, que oferece bolsas de estudos em instituições de educação superior privadas, em cursos de graduação e seqüenciais de formação específica, a estudantes brasileiros, sem diploma de nível superior.




Qual é a relação entre o ProUni e o ENEM?

Só pode se candidatar ao ProUni, referente ao segundo semestre de 2008, o estudante que tiver participado do Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM de 2007 e obtido a nota mínima de 45 pontos (média aritmética entre as provas de redação e conhecimentos gerais). Não são consideradas as notas obtidas nos ENEMs anteriores. Os resultados do ENEM são usados como critério para a distribuição das bolsas de estudos, isto é, as bolsas são distribuídas conforme as notas obtidas pelos estudantes no ENEM. Assim, os estudantes que alcançarem as melhores notas no exame terão maiores chances de escolher o curso e a instituição em que desejam estudar.


Basta fazer o ENEM para se candidatar a uma bolsa?

Não, mas fazer o ENEM, referente ao ano de 2007, é o primeiro passo. Além de obter a nota mínima de 45 pontos nesse exame (média aritmética entre as provas de redação e conhecimentos gerais), estabelecida pelo MEC, é preciso que o estudante tenha renda familiar, por pessoa, de até três salários mínimos e satisfaça uma das condições abaixo:

• ter cursado o ensino médio completo em escola pública, ou
• ter cursado o ensino médio completo em escola privada com bolsa integral da instituição, ou
• ter cursado todo o ensino médio parcialmente em escola da rede pública e parcialmente em instituição privada, na condição de bolsista integral da respectiva instituição, ou
• ser pessoa com deficiência, ou
• ser professor da rede pública de ensino básico, em efetivo exercício do magistério, integrando o quadro permanente da instituição e concorrendo a vagas em cursos de licenciatura, normal superior ou pedagogia. Neste caso, a renda familiar por pessoa não é considerada.

Ressaltamos que é obrigatória a informação, no momento da inscrição, do número do ENEM e do CPF (Cadastro de Pessoa Física) do candidato.



É preciso fazer o vestibular para concorrer a uma bolsa do ProUni?


Não, o candidato à bolsa do ProUni não precisa fazer vestibular nem estar matriculado na instituição em que pretende se inscrever. Entretanto, é facultado às instituições participantes do Programa submeterem os candidatos pré-selecionados a um processo seletivo específico e isento de cobrança de taxa. Essa informação está disponível ao candidato, no momento da inscrição.

O ProUni reserva cotas para afrodescendentes, indígenas e para as pessoas com deficiência?

Sim, o ProUni reserva bolsas às pessoas com deficiência e aos autodeclarados indígenas, pardos ou pretos. O percentual de bolsas destinadas aos cotistas é igual àquele de cidadãos pretos, pardos e indígenas, em cada Estado, segundo o último censo do IBGE. Vale lembrar que o candidato cotista também deve se enquadrar nos demais critérios de seleção do programa.



Quais são os tipos de bolsa oferecidos?


Bolsa integral: para estudantes que possuam renda familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio (R$ 622,50).

Bolsa parcial de 50%: para estudantes que possuam renda familiar, por pessoa, de até três salários mínimos (R$ 1.245,00).

Bolsa complementar de 25%: para estudantes que possuam renda familiar, por pessoa, de até três salários mínimos (R$ 1.245,00), destinadas exclusivamente a novos estudantes ingressantes.



E se o estudante contemplado com uma bolsa de 50% não puder pagar a outra metade da mensalidade?

Nesses casos, o MEC possibilita ao bolsista parcial de 50% utilizar o FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior para financiar os outros 50% da mensalidade. Para isso, é necessário que a instituição e o curso para a qual o candidato foi selecionado tenha firmado Termo de Adesão ao FIES. Para saber mais sobre o FIES, consulte a página eletrônica http://www3.caixa.gov.br/fies ou ligue 0800.726.0101.



O que é Fiança Solidária?

A Fiança Solidária é uma nova modalidade de garantia que o bolsista parcial de 50% ou 25% pode oferecer, para contratação do financiamento estudantil - o FIES, caso não possua fiador.
A fiança solidária é composta de um grupo de 3 a 5 estudantes, da mesma instituição de ensino, que passarão a ser fiadores entre si. Nesse caso, não há necessidade de comprovação de renda por parte dos fiadores solidários. A Caixa Econômica Federal terá um cadastro de estudantes que demonstraram interesse em participar da fiança solidária para auxiliar os estudantes na formação dos grupos.



É possível escolher qualquer curso em qualquer instituição?

Sim, desde que a instituição escolhida seja participante do ProUni. Ao fazer a inscrição o candidato poderá assinalar até sete opções de acordo com suas prioridades, que podem ser em instituições ou cursos diferentes. No entanto, há cursos que exigem requisitos específicos para matrícula. Em alguns cursos de Ciências Aeronáuticas, por exemplo, o estudante deve ter, dentre outras exigências, licença de piloto privado e uma determinada quantidade de horas de vôo para poder se matricular. Assim, é necessário muita atenção ao efetuar as opções de curso no momento da inscrição no ProUni, pois caso a matrícula não seja possível em função de requisitos desse tipo, o candidato perderá o direito à bolsa


Quais são as instituições que participam do Programa?

A lista completa das instituições participantes do Processo Seletivo, referente ao segundo semestre de 2008, esta disponível aos candidatos, na página eletrônica de acesso a ficha de inscrição do ProUni.


Como fazer a inscrição no ProUni?

As inscrições para participação no processo seletivo do ProUni, referente ao segundo semestre de 2008 estarão abertas de 21 de maio até as 21 horas de 13 de junho de 2008, horário de Brasília, exclusivamente pela Internet. Ao efetuar sua inscrição, o candidato escolhe até sete opções, respeitando o máximo de cinco opções para as bolsas do ProUni, em instituições de ensino superior, cursos e turnos, dentre as disponíveis conforme sua renda familiar por pessoa e seu perfil sócio-econômico. É importante ressaltar que essas opções poderão ser alteradas a qualquer tempo, dentro do período de inscrições do programa. Assim, o candidato poderá efetuar sua inscrição e posteriormente acessar novamente a ficha de inscrição podendo fazer alterações, caso desejar. A ficha de inscrição válida para efeito da pré-seleção é aquela com as últimas alterações efetuadas pelo estudante.



Como fazer a inscrição se o estudante não possuir computador?

Todas as instituições participantes do ProUni devem oferecer acesso gratuito à internet para os estudantes que desejarem se inscrever. Além disso, o candidato conta com uma Rede de Parceiros, com endereços disponibilizados na página eletrônica do programa e por meio do 0800.616161, como alternativa para facilitar o processo de inscrição.


Qual é o período de inscrições?

O período das inscrições para participação no processo seletivo do ProUni, referente ao segundo semestre de 2008 estará aberto de 21 de maio até as 21 horas de 13 de junho de 2008, horário de Brasília. As inscrições devem ser realizadas exclusivamente pela Internet, no http://www.mec.gov.br/prouni


Como é feita a pré-seleção dos candidatos?

São pré-selecionados em primeira, segunda ou terceira chamada, os estudantes que obtiveram as melhores notas no ENEM. Ao fazer sua inscrição, o candidato escolhe até sete opções de curso, respeitando o máximo de cinco para bolsas do ProUni, em instituições diferentes ou na mesma instituição. O estudante é pré-selecionado para sua opção de maior prioridade, onde ainda existam vagas disponíveis. Portanto, o estudante que tiver obtido o melhor resultado no ENEM é o primeiro a ser pré-selecionado em sua primeira opção, e assim por diante. Dessa maneira, o ProUni reconhece e valoriza o mérito dos melhores estudantes.Todo o sistema de seleção do ProUni é informatizado e impessoal, o que confere transparência ao processo.


Como saber os resultados da pré-seleção do ProUni?

Os resultados, referentes ao processo seletivo do segundo semestre de 2008 estarão disponíveis pela internet, no endereço www.mec.gov.br/prouni, pelo telefone 0800 616161 e pelas próprias instituições participantes do ProUni, conforme datas abaixo:

Resultado Primeira chamada: 18/06/2008
Resultado Segunda chamada: 14/07/2008
Resultado Terceira chamada: 24/07/2008

É de inteira responsabilidade dos candidatos pré-selecionados observar o cumprimento dos prazos acima estabelecidos, bem como o acompanhamento de eventuais alterações, independente de correspondência do MEC.


Como proceder após ter sido pré-selecionado em primeira, segunda ou terceira chamada?

O candidato deve procurar a instituição para a qual foi pré-selecionado com os documentos que comprovem as informações prestadas na ficha de inscrição. É de responsabilidade do estudante o comparecimento no período estabelecido pelo MEC. A perda deste prazo ou a não comprovação das informações implicarão, automaticamente, em reprovação. Algumas instituições submetem os candidatos pré-selecionados a um processo seletivo próprio, que pode ser diferente do vestibular. Essa informação está disponível ao candidato, no momento da inscrição. Nesse caso, a instituição deverá comunicar o candidato pré-selecionado, observado o prazo mínimo de 48 horas após seu comparecimento à instituição, e informá-lo quanto à natureza e aos critérios de aprovação. Não poderá ser cobrada qualquer taxa por esse processo próprio de seleção. Se aprovado nessas etapas ou se a instituição para a qual foi pré-selecionado não exigir seleção própria, chegou a hora de fazer a matrícula e começar a estudar!


Como posso comprovar que entreguei a documentação exigida ?

Ao receber a documentação entregue pelo candidato, a instituição de ensino obrigatoriamente deverá entregar o Protocolo de Recebimento de Documentação do ProUni. Contudo,o candidato deve ficar atento pois esse procedimento não afastará eventual exigência de entrega de documentos adicionais, caso seja julgado necessário pelo coordenador ou representante(s) do ProUni na instituição de ensino na qual foi pré-selecionado.




Os candidatos que não foram pré-selecionados em primeira chamada ainda têm chances de concorrer a uma bolsa ?

Sim, poderão ser convocados novos candidatos em função da reprovação daqueles inicialmente pré-selecionados em primeira chamada. Assim, é importante ficar atento aos resultados, consultando a lista dos pré-selecionados divulgada conforme datas abaixo:

Resultado Primeira chamada: 18/06/2008
Resultado Segunda chamada: 14/07/2008
Resultado Terceira chamada: 24/07/2008

É de inteira responsabilidade dos candidatos pré-selecionados observar o cumprimento dos prazos acima estabelecidos, bem como o acompanhamento de eventuais alterações, independente de correspondência do MEC.




Se não houver formação de turma para o curso em que fui pré-selecionado?

É informado à época da inscrição no processo seletivo do ProUni, que a bolsa só poderá ser concedida ao candidato caso haja formação de turma no período letivo inicial do curso, o que ocorrerá somente se houver a quantidade necessária de alunos matriculados para a formação de uma turma inicial.

Os candidatos pré-selecionados em primeira, segunda ou terceira chamada, para cursos nos quais não houver formação de turma no período letivo inicial serão reprovados, tendo direito à bolsa apenas nos casos em que já estiverem matriculados em períodos letivos posteriores do respectivo curso.

Os candidatos pré-selecionados em primeira, segunda ou terceira chamada, reprovados por não formação de turma poderão ser pré-selecionados na chamada seguinte em suas opções restantes.