Mais concorrida instituição de ensino superior do Estado, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) vai utilizar a nota da prova objetiva do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como primeira etapa do vestibular. A segunda fase será realizada pela Comissão do Vestibular (Covest), com provas de disciplinas específicas, de acordo com a graduação pleiteada pelo candidato, e um teste de língua estrangeira. Outra novidade é que a redação será encarada pelos feras logo na primeira parte da seleção. As mudanças foram anunciadas ontem pelo reitor Amaro Lins, após mais de três horas de reunião do Conselho Universitário de Ensino, Pesquisa e Extensão. Dos 47 participantes, 37 votaram a favor das alterações e 10 se abstiveram. Do lado de fora da reitoria, onde ocorreu a reunião, estudantes protestaram contra as modificações.
“Realizamos um dos mais abrangentes debates na universidade, com intensa participação de vários segmentos e amadurecimento do tema. O conselho da UFPE decidiu usar o Enem como primeira fase do vestibular. Vamos ganhar em qualidade, pois o exame é muito bem feito”, justificou o reitor Amaro Lins. Até o último vestibular, a nota da prova objetiva do Enem entrava na composição da média dos candidatos apenas na primeira fase. O Enem acontecerá dias 3 e 4 de outubro e terá 200 questões, em vez de 63, como foi ano passado, além de uma redação.
DÚVIDAS - Detalhes do novo vestibular da UFPE, no entanto, só serão definidos na próxima reunião do conselho universitário, prevista para acontecer até a próxima sexta-feira. Não se sabe, por exemplo, se todos os estudantes que fizerem o Enem vão participar da segunda etapa. Caso isso ocorra, deixa de existir a eliminação na primeira etapa, conhecida como peneirão. Ou a universidade pode optar por estabelecer uma nota mínima de aprovação para a segunda fase. Outra dúvida é se a nota da redação do Enem vai ser incorporada à média do candidato da primeira ou da segunda etapa.
A data de realização da segunda fase, se será em dezembro ou janeiro, é outra incógnita. Segundo Amaro Lins, o MEC prometeu liberar as notas objetivas do Enem em dezembro e as da redação no começo de janeiro de 2010. A universidade pode, portanto, aplicar as provas da segunda etapa já em dezembro, sem precisar esperar as médias da redação. Quando o governo federal divulgá-las, é só somá-las aos testes de disciplinas específicas. “Pretendemos realizar a segunda fase seguindo o mesmo modelo que ocorreu até hoje, com a diferença que não teremos mais redação”, destacou a presidente da Covest, Lícia Maia.
DÚVIDAS - Detalhes do novo vestibular da UFPE, no entanto, só serão definidos na próxima reunião do conselho universitário, prevista para acontecer até a próxima sexta-feira. Não se sabe, por exemplo, se todos os estudantes que fizerem o Enem vão participar da segunda etapa. Caso isso ocorra, deixa de existir a eliminação na primeira etapa, conhecida como peneirão. Ou a universidade pode optar por estabelecer uma nota mínima de aprovação para a segunda fase. Outra dúvida é se a nota da redação do Enem vai ser incorporada à média do candidato da primeira ou da segunda etapa.
A data de realização da segunda fase, se será em dezembro ou janeiro, é outra incógnita. Segundo Amaro Lins, o MEC prometeu liberar as notas objetivas do Enem em dezembro e as da redação no começo de janeiro de 2010. A universidade pode, portanto, aplicar as provas da segunda etapa já em dezembro, sem precisar esperar as médias da redação. Quando o governo federal divulgá-las, é só somá-las aos testes de disciplinas específicas. “Pretendemos realizar a segunda fase seguindo o mesmo modelo que ocorreu até hoje, com a diferença que não teremos mais redação”, destacou a presidente da Covest, Lícia Maia.
Como o Enem deste ano não cobrará assuntos de língua estrangeira, a UFPE decidiu incluir uma prova da disciplina no vestibular. Surge então mais uma dúvida: qual o nível deste teste, uma vez que será feito por todos os estudantes que estiverem na segunda etapa e não apenas pelo que têm inglês ou espanhol como específica? Até o último concurso, língua estrangeira só era específica para os feras do grupo 6 (letras, publicidade, jornalismo entre outros).
Ficará mantida, garantiu o reitor, a concessão do bônus de 10% para candidatos de colégio público (cursos do Recife) e do interior (para cursos dos câmpus de Vitória de Santo Antão e Caruaru)
GRATUIDADE - Não há pagamento de inscrição no Enem para estudantes de escolas públicas. Como a UFPE terá segunda fase do vestibular, haverá necessidade de cobrar taxa para custear a avaliação. “Para sermos coerentes com o Enem, é importante mantermos a gratuidade para esses alunos da escola pública. Será nossa intenção, mas vamos ver se teremos recursos”, destacou Amaro Lins. É importante ressaltar que todos os feras, da rede pública ou privada, terão que se inscrever no vestibular da UFPE.
A possibilidade de escolher cinco cursos de graduação em até cinco instituições de ensino diferentes deixa de existir para os feras da Universidade Federal. Essa mobilidade só será possível entre as universidades que adotarem o Enem como única forma de ingresso, como é o caso das outras duas federais pernambucanas, a Rural (UFRPE) e a do Vale do São Francisco (Univasf).
Ficará mantida, garantiu o reitor, a concessão do bônus de 10% para candidatos de colégio público (cursos do Recife) e do interior (para cursos dos câmpus de Vitória de Santo Antão e Caruaru)
GRATUIDADE - Não há pagamento de inscrição no Enem para estudantes de escolas públicas. Como a UFPE terá segunda fase do vestibular, haverá necessidade de cobrar taxa para custear a avaliação. “Para sermos coerentes com o Enem, é importante mantermos a gratuidade para esses alunos da escola pública. Será nossa intenção, mas vamos ver se teremos recursos”, destacou Amaro Lins. É importante ressaltar que todos os feras, da rede pública ou privada, terão que se inscrever no vestibular da UFPE.
A possibilidade de escolher cinco cursos de graduação em até cinco instituições de ensino diferentes deixa de existir para os feras da Universidade Federal. Essa mobilidade só será possível entre as universidades que adotarem o Enem como única forma de ingresso, como é o caso das outras duas federais pernambucanas, a Rural (UFRPE) e a do Vale do São Francisco (Univasf).
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