quinta-feira, 24 de março de 2011

FIES será ampliado para ensino técnico

  O ministro da Educação, Fernando Haddad, anunciou nesta quarta-feira (23) que o projeto de lei que criará o Programa Nacional de Acesso à Escola Técnica (Pronatec) será enviado ao Congresso Nacional nas próximas duas ou três semanas. O projeto incluirá a extensão do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), hoje restrito à graduação, para cursos técnicos de qualificação profissional.

  Inicialmente, a proposta do Pronatec era oferecer cursos de qualificação profissional a alunos do ensino médio, mas o projeto deverá incluir também capacitação para trabalhadores que já estão no mercado e expansão das escolas técnicas federais. Segundo o ministro, empresários que tiverem interesse em oferecer capacitação a seus funcionários também poderão contratar o Fies, que tem uma taxa de juros mais baixa.

  “É um programa muito abrangente, muito forte, que, certamente, dialogará com a demanda importante da juventude que é de valorização do ensino médio”, afirmou Haddad.

O ministro está na Câmara dos Deputados participando da primeira reunião da Comissão de Educação e Cultura (CEC) deste ano.

Fonte: NE10

terça-feira, 15 de março de 2011

Haddad quer mudar regras do Prouni para aumentar vagas

  O ministro da Educação, Fernando Haddad, defendeu nesta terça-feira (15) que o Senado faça uma alteração na lei que criou o Programa Universidade para Todos (ProUni) para que a oferta seja exclusivamente de bolsas integrais. Ele participou da abertura dos trabalhos da Comissão de Educação, Cultura e Esporte da Casa e foi questionado pelo senador Álvaro Dias (PSDB-PR) sobre irregularidades na concessão de isenção fiscal às instituições de ensino que participam do programa.

  Em troca da oferta de bolsas do ProUni, os estabelecimentos de ensino recebem isenção de alguns tributos. Relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) apontou estabelecimentos que estão recebendo o benefício mesmo sem preencher todas as bolsas ofertadas sejam preenchidas. Segundo o senador, isso causou prejuízo de R$ 104 milhões à União, dinheiro que deveria ser ressarcido pelas instituições. Segundo Haddad, a maior parte das bolsas não ocupadas do ProUni são parciais (custeiam 50% da mensalidade). Ele disse que vai sugerir à liderança do partido no Senado que modifique a lei para que o benefício seja exclusivamente integral.

  “Se o programa pode ser aperfeiçoado, é hora de nós darmos as mãos para fazê-lo. Uma iniciativa que ajudaria muito o ProUni é eliminar a meia bolsa. Se todas fossem integrais, o preenchimento seria muito mais fácil. Quando o aluno se inscreve para meia bolsa, muitas vezes reluta em assumir aquele compromisso na hora da matrícula, porque ele é de baixa renda”, pontuou.

  O programa oferece a ex-alunos de escolas públicas bolsas de estudo em instituições particulares de ensino superior. As bolsas integrais são destinadas a estudantes com renda familiar mensal per capita de até um salário mínimo e meio. Já as bolsas parciais são para os candidatos cuja renda familiar mensal per capita de até três salários mínimos.

  Para o primeiro semestre de 2011, 4% do total de 123 mil bolsas oferecidas ficaram ociosas na primeira etapa de inscrições – apesar do número recorde de 1 milhão de inscritos. De acordo com o Ministério da Educação, quase 90% das 5.526 bolsas que não foram preenchidas são de cursos de educação a distância. Outra característica dessas vagas é que a maioria (87%) é parcial. Entre as integrais, menos de 1% não foi ocupado.

  Haddad admite que a questão da educação a distância no programa pode ser discutida, mas destacou que a proposta de alteração da lei do ProUni não vai partir do Executivo. “O problema de mandar um projeto do Executivo é que você reabre a discussão sobre o programa na sua natureza. Isso reabriria uma discussão que na época [da aprovação da lei] já foi muito pesada”, afirmou.

Fontes: Agência Brasil e Jornal do Commercio

sexta-feira, 11 de março de 2011

Brasil não tem universidades entre as 100 melhores do mundo

O Brasil não tem nenhuma instituição entre as 100 melhores universidades em reputação do mundo, segundo o ranking elaborado pela organização Times Higher Education. A Universidade de São Paulo (USP) só apareceu na 232ª posição, e acabou representando todas as instituições da América do Sul. A universidade de Harvard é a líder do ranking com pontuação máxima em todos os critérios.
O ranking foi montado a partir de uma pesquisa somente para convidados de mais de 13 mil professores de 131 países do mundo e reforça a posição dominante das instituições dos EUA e consagra boa reputação de universidades do Reino Unido e do Japão. O índice faz parte do ranking das melhores universidades do mundo divulgado pela THE em setembro do ano passado.


Rússia (Universidade Lomonosov de Moscou), China (universidades Tsinghua, Pequim e Hong Kong) e Cingapura e Hong Kong aparece com instituições entre as 50 melhores do ranking. No grupo entre as posições 51º e 100º aparecem universidades de países emergentes como a Universidade de Seul, na Coreia do Sul; Universidade de Taiwan e o Instituto de Ciência da Índia. O Brasil é o único dos BRICs a não ter nenhuma instituição de ensino superior entre as melhores.


A pesquisa pediu aos acadêmicos experientes para destacar o que eles acreditavam ser o mais forte das universidades para o ensino e a pesquisa em seus próprios campos. Harvard obteve 100 pontos. As outras cinco melhores classificadas foram Instituto de Tecnologia de Massachusetts; Universidade de Cambridge (Reino Unido); Universidade da Califórnia, em Berkeley; Universidade de Stanford University e Universidade de Oxford (Reino Unido).
Skipp Redirect 2.6.0018
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disponível
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quarta-feira, 2 de março de 2011

Aprovada em 9 vestibulares de medicina dá dicas

Divulgação Colégio Objetivo
   A receita de Marcela Malheiro Santos, 17, pode ser simples, mas é certeira para passar no vestibular: segundo ela, o vestibulando  não pode "se desesperar" na hora de se preparar para as provas. "Ele tem que ter consciência do que está fazendo, pegar as dicas dos professores e respeitar o momento de relaxar", explica.
   Ela passou em medicina em nove faculdades que estão entre as principais do país, tais como USP (Universidade de São Paulo) - onde atualmente estuda -, Unesp (Universidade Estadual Paulista) e UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Ao todo, a jovem prestou 13 vestibulares.
   A preparação da candidata começou no último ano do ensino médio: ela deixou o balé, o jazz e a patinação para se dedicar totalmente aos estudos. Pela manhã, frequentava as aulas do colégio e, de tarde, fazia exercícios do conteúdo aprendido. Nos finais de semana fazia simulados e, quando não havia testes, ia ao cinema ou saia para algum programa "leve" - nada de balada, portanto.
   Depois de maio, no entanto, a jovem mudou o método de estudos: começou a fazer menos exercícios após as aulas e se focou mais em redações. "Eu não estava mais conseguindo acompanhar, fazia muitos exercícios... Então foquei bastante na redação, porque contava bastante nas provas. Isso foi bom porque não cheguei tão cansada [no final do ano, época das provas] e estava com resistência maior", diz.
   Marcela conta que, apesar de ter focado os estudos para o vestibular somente no 3º ano do colégio, já havia sido treineira nos primeiro e no segundo anos do ensino médio. Essa experiência foi importante na hora de fazer o vestibular: "Você vê como é a prova sem a carga de ser uma prova de verdade, isso ajuda a ver como ela é, como é o ambiente e como você tem que se organizar para o vestibular".
   Mesmo com tanto estudo e tantos vestibulares, ela explica que, na época dos exames, achava que não passaria. "Ninguém sai cem por cento confiante [das provas], eu achava que não tinha passado, que não daria. Na prova sempre ficava angustiada, é inevitável. Mas é bom não pensar muito nisso", diz.
Confira outras dicas da - agora - caloura de medicina:
  • Prestar bastante atenção às aulas, principalmente às dicas dadas por professores sobre modelos de questões e assuntos que mais caem em provas;
  • fazer simulados para aprender a controlar o nervosismo e o tempo;
  • ler bastante textos editoriais, jornalísticos e treinar redação;
  • fazer mais de uma prova, para adquirir experiência e confiança.
Fonte: UOL